A Polícia Federal (PF) formalizou, nesta quinta-feira (23), ao Supremo Tribunal Federal (STF), um requerimento para a instauração de um novo inquérito contra o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), que permanece detido em relação às investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro.
Desvios de recursos
O pedido, encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, alega a descoberta de evidências que sugerem desvios de recursos provenientes de emendas parlamentares visando a obtenção de vantagens indevidas pelo deputado.
Onde foram encontrados
Esses indícios foram encontrados em dispositivos eletrônicos apreendidos pela PF durante uma operação que culminou na prisão de Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) e o ex-delegado de polícia civil Rivaldo Barbosa, em março. Eles foram detidos sob a acusação de envolvimento no homicídio de Marielle.
Argumento da PF
"Diante da contundência dos indícios de possíveis crimes contra a administração pública, supostamente praticados por parlamentares federais em exercício de seus mandatos, torna-se necessária a autorização para a abertura de inquérito para investigar tais condutas junto ao STF".
ministro responsável
A decisão sobre a abertura do inquérito ficará a cargo do ministro Alexandre de Moraes, não havendo uma data prevista para tal determinação. (Com informações da Agência Brasil, que buscou contato com a defesa de Chiquinho Brazão e aguarda retorno).
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