A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta segunda-feira (12) que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite a queixa-crime apresentada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e abra ação penal contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) pelos crimes de injúria e difamação.
A representação de Gleisi tem como base declarações de cunho machista feitas por Gayer em uma rede social. Em sua publicação, o parlamentar questionou se o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado da ministra e líder do PT na Câmara, aceitaria que o presidente Lula "oferecesse a ministra Gleisi" aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
A provocação foi feita após Lula declarar que buscava melhorar a relação com o Congresso ao nomear uma “mulher bonita” para a pasta da articulação política.
Na publicação, Gayer ainda comparou Lula a um “cafetão” oferecendo uma “garota de programa” aos líderes do Legislativo — analogia que, segundo a PGR, caracteriza ofensa grave à honra da ministra, justificando a abertura de ação penal.