A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicou nesta terça-feira (16) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), os motivos que levaram à sua ida ao Hospital DF Star, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar.
Mais cedo, Bolsonaro deixou a residência para receber atendimento médico. De acordo com sua equipe e a defesa, ele apresentou mal-estar, pré-síncope, vômitos e queda de pressão arterial. O documento enviado ao STF é assinado pelo médico Leandro Santini Echenique.
Pré-síncope é a sensação de estar prestes a desmaiar, mas sem perda de consciência. Trata-se de um sintoma, e não de uma doença.
Pela decisão de Moraes, Bolsonaro está autorizado a se dirigir a hospitais em caso de emergência, mas deve comprovar o motivo médico da saída em até 24 horas.
Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou que o marido realizou alguns exames e, naquele momento, estava recebendo medicação intravenosa.
Em nota, o médico Claudio Birolini, responsável pelo atendimento, explicou que recomendou a ida ao hospital diante do quadro clínico apresentado:
“O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou na tarde de hoje um quadro de mal-estar, queda da pressão arterial e vômitos. Solicitei que fosse encaminhado ao Hospital DF Star para avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares. Assim que tivermos uma definição clara do quadro clínico, atualizaremos as informações.”