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Prefeito que matou PM 'alega' ser paciente bariátrico e continuará recebendo R$ 13 mil

A Polícia Civil conduz as investigações, e o Ministério Público do Maranhão acompanha o caso. Até o momento, nenhuma medida cautelar foi aplicada contra o chefe do Executivo municipal.

Prefeito do interior do Maranhão é acusado de matar a tiros policial militar. | Foto: Reprodução
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João Vitor Xavier, prefeito de Igarapé Grande (MA), recebeu autorização da Câmara Municipal para se afastar do cargo por 125 dias. O gestor alegou necessidade de tratamento psiquiátrico após admitir ter matado, a tiros, o policial militar Geidson Thiago da Silva no último domingo (6), em Trizidela do Vale. Apesar do crime, ele seguirá recebendo o salário integral durante o período de afastamento.


👩‍⚖️ Vice-prefeita assume interinamente

Com a licença aprovada, quem passa a chefiar a administração municipal é a vice-prefeita Maria Etelvina, que tomou posse durante a mesma sessão legislativa, realizada na quarta-feira (9). A licença poderá ser encerrada a qualquer momento caso o prefeito decida reassumir o mandato.


💰 Salário garantido, mesmo após confissão

Mesmo sob investigação por um crime que ganhou repercussão estadual, João Vitor continuará recebendo R$ 13.256,08 líquidos por mês. O pedido de afastamento menciona, além do abalo emocional, sua condição de “paciente bariátrico” como justificativa para o tratamento. A decisão revoltou parte da população, especialmente nas redes sociais, onde foram levantadas dúvidas sobre a moralidade da permanência dos vencimentos.


⚖️ Sem afastamento judicial

Apesar da gravidade do caso e da confissão pública, o prefeito segue em liberdade e não foi formalmente afastado pela Justiça. A Polícia Civil conduz as investigações, e o Ministério Público do Maranhão acompanha o caso. Até o momento, nenhuma medida cautelar foi aplicada contra o chefe do Executivo municipal.


🔥 Repercussão e cobrança por justiça

O homicídio do policial militar provocou forte comoção no Médio Mearim e reacendeu discussões sobre impunidade, privilégio político e fragilidade institucional. Entidades representativas e movimentos sociais cobram uma resposta rigorosa por parte das autoridades. A vice-prefeita evitou se posicionar sobre o caso e limitou-se a dizer queo foco agora é garantir a continuidade da gestão pública e o bom funcionamento dos serviços no município. As informações são do jornalista Diego Emir.

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