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Prefeitura proíbe contratação de artistas que fazem shows com teor sexual

A legislação é de autoria do vereador Alexandre Aleluia (PL) e foi aprovada na Câmara Municipal antes de seguir para sanção do Executivo.

Bruno Reis (União Brasil), prefeito de Salvador, sancionou a lei na última semana. | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sancionou nesta quarta-feira (16) uma nova lei que proíbe a contratação, pela administração municipal, de artistas ou bandas que promovam conteúdos considerados impróprios durante apresentações financiadas com recursos públicos. A medida atinge inclusive as festividades do Carnaval.

A legislação é de autoria do vereador Alexandre Aleluia (PL) e foi aprovada na Câmara Municipal antes de seguir para sanção do Executivo.

VEDAÇÕES E AVALIAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES

Segundo o texto da nova norma, ficam impedidos de receber cachê público artistas que, durante suas apresentações, incluam conteúdo com teor sexual explícito, apologia a crimes ou incentivo ao uso de drogas ilícitas.

A vedação se aplica a eventos financiados direta ou indiretamente pela Prefeitura de Salvador, por meio de convênios, patrocínios ou parcerias culturais.

A responsabilidade de avaliar os artistas e fiscalizar o cumprimento da legislação será da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). A pasta também ficará encarregada de apurar denúncias e aplicar sanções, que poderão ser solicitadas por qualquer cidadão.

PENALIDADES

As punições previstas para o descumprimento da lei incluem:

  • Retenção do cachê contratado;

  • Proibição de novos contratos com a Prefeitura por até três anos;

  • Caso a apresentação considerada irregular ocorra na presença de menores, a proibição será ampliada para quatro anos.

A Prefeitura não detalhou quais critérios serão utilizados pela Secult para caracterizar o conteúdo das apresentações como violador da lei, o que deve abrir espaço para interpretações e discussões no setor cultural.

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