O Palácio do Planalto se prepara para promover, pelo terceiro ano consecutivo, um ato público para marcar a invasão dos Três Poderes, ocorrida em Brasília. O evento está previsto para o dia 8 de janeiro, na capital federal.
Organização e convocação ministerial
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL), foi designado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para organizar o ato. Lula já convocou todos os ministros para estarem em Brasília na data e participarem da manifestação.
Convites aos Poderes e instituições
As cúpulas do Legislativo e do Judiciário devem ser convidadas, assim como ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares e comandantes das Forças Armadas, reforçando o caráter institucional do evento.
Ausências e contexto político
No ano passado, os presidentes das casas legislativas não participaram, em meio a um cenário de tensões políticas, envolvendo o debate sobre emendas parlamentares e o futuro da Anistia aos envolvidos nos atos golpistas.
Condenações e novas decisões do Congresso
Neste ano, o ato terá como diferencial a condenação dos acusados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de ex-ministros e generais.
Outra novidade é a aprovação do PL da Dosimetria pelo Congresso Nacional, que reduz as penas dos invasores e, consequentemente, dos líderes do movimento golpista.
Possível veto presidencial
Há expectativa de que o presidente Lula vete o projeto na data do evento, como forma de marcar posição do governo contra a matéria. O discurso presidencial deve se concentrar na defesa da democracia e em críticas ao antigo governo.