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Saiba o que Moraes e esposa recuperam após serem retirados da Lei Magnitsky

O governo dos EUA removeu Alexandre de Moraes e sua família da lista de sanções da Lei Magnitsky após pedido de Lula. Entenda os impactos da decisão.

Ministro e esposa | Foto: Hugo Barreto
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O governo dos Estados Unidos retirou, nesta sexta-feira (12/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a empresa da família, Lex – Instituto de Estudos Jurídicos, da lista de sanções da Lei Magnitsky.

O comunicado do Departamento do Tesouro não detalha os motivos da remoção, mas a decisão ocorre após pedido formal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao presidente norte-americano Donald Trump.

Com a exclusão, todos os bens, contas e interesses ligados ao casal nos EUA deixam de ser bloqueados, e cidadãos e empresas norte-americanas podem voltar a realizar transações com ambos, algo proibido enquanto duraram as punições.

As sanções também impediam o uso de serviços financeiros norte-americanos, inclusive cartões de crédito vinculados ao sistema americano, e impunham risco de punições civis ou criminais para eventuais violações, mesmo sem intenção, segundo as regras da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC).

Moraes foi incluído na lista em 30 de julho de 2025. Viviane, em 22 de setembro. Enquanto as sanções estavam em vigor, eles estavam sujeitos a:

  • Bloqueio de bens e interesses em território americano ou sob controle de cidadãos dos EUA.
  • Proibição de transações financeiras ou comerciais com indivíduos e empresas norte-americanas, salvo autorização da OFAC.
  • Risco de penalidades civis e criminais caso tentassem realizar operações proibidas, ainda que por erro.
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