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'Tarifaço' de Trump passa a valer hoje; saiba os prós e contras da medida

O ‘Tarifaço’ faz parte da política econômica adotada por seu governo para proteger a indústria americana

O presidente dos EUA, Donald Trump, anuncia tarifaço. | Foto: Brendan Smialowski/AFP
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Entraram em vigor, neste sábado (5), as novas tarifas recíprocas sobre produtos importados, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As medidas, divulgadas na última quarta-feira (2) e que atingem mais de 180 países e regiões, incluem uma taxa de 10% sobre todas as importações do Brasil.

O ‘Tarifaço’ faz parte da política econômica adotada por seu governo para proteger a indústria americana e equilibrar as relações comerciais com outros países.

PRÓS

  • Fortalecimento da indústria nacional americana, incentivando a produção e o consumo de produtos locais;
  • Utilização das tarifas como ferramenta de barganha em negociações com outros países;
  • Redução do déficit comercial dos Estados Unidos: Trump impôs as tarifas a países com os quais têm déficit comercial, como México, Canadá e China. 
  • Potencial aumento da arrecadação com impostos de importação, mas influenciado por como será a reação de cada país, além do volume de importação. 

CONTRAS

  • As tarifas podem aumentar o custo de importação, encarecendo a produção nos EUA. Além de elevar os preços de produtos e serviços para o consumidor final, pressionando a inflação nos Estados Unidos;
  • Há dúvidas se as empresas americanas conseguirão suprir a demanda interna com a redução das importações. A falta de recursos pode gerar um aumento adicional nos preços;
  • A alta da inflação pode levar o Federal Reserve (Fed) a manter ou aumentar a taxa básica de juros, podendo desacelerar a economia americana. O dólar pode se valorizar em relação a outras moedas, impactando a inflação em outros países, que podem precisar aumentar seus juros para conter a desvalorização de suas moedas.
  • Esses fatores podem levar a uma recessão nos EUA. O anúncio das tarifas já causou instabilidade nos mercados financeiros, com queda do dólar e das bolsas de valores.
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