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Terras raras brasileiras devem ter política nacional para ampliar exploração

Descubra como o governo federal está planejando regulamentar a exploração de terras raras e minerais críticos. Saiba os impactos para a transição energética e o avanço tecnológico. Leia agora!

Terras raras brasileiras devem ter política nacional para ampliar exploração | Foto: Reprodução
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O governo federal analisa a edição de um decreto para regulamentar a exploração de terras raras e minerais críticos no Brasil, setores considerados estratégicos para a transição energética e o avanço tecnológico global.

Apesar do nome, as terras raras não são necessariamente escassas — o desafio está em sua separação e processamento. Esses 17 elementos químicos são essenciais na fabricação de produtos como celulares, turbinas eólicas, painéis solares e veículos elétricos.

O tema ganhou atenção internacional recentemente, especialmente após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incluir o setor nas tratativas sobre as tarifas de 50% impostas às exportações brasileiras. A movimentação reacendeu debates internos sobre a necessidade de uma política nacional voltada a esses recursos.

A proposta está em fase de análise no Ministério de Minas e Energia (MME) e deve ser lançada nos próximos meses. Depois de finalizada, a medida ainda precisa ser aprovada pelo Palácio do Planalto e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora haja interesse de países como os EUA, técnicos do governo brasileiro alertam que a complexidade do tema exige cautela. A pressa para estabelecer regras pode comprometer o desenvolvimento de uma política mais robusta, capaz de garantir soberania, sustentabilidade e equilíbrio na exploração desses recursos estratégicos.

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