Começa nesta quarta-feira (30) o prazo para que os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros seis réus apresentem suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da suposta trama golpista.
As defesas terão 15 dias para enviar suas manifestações, com término previsto para meados de agosto. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e os advogados do tenente-coronel Mauro Cid, réu colaborador no inquérito, já entregaram suas alegações, abrindo caminho para as demais defesas se pronunciarem.
Além de Bolsonaro, também terão de se manifestar as defesas de Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
ALEGAÇÕES FINAIS
A fase de alegações finais no processo contra o "núcleo crucial" da trama golpista começou no fim de junho, por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A PGR foi a primeira a se manifestar, pedindo a condenação dos oito réus, incluindo Jair Bolsonaro. Em seguida, a defesa de Mauro Cid apresentou seus argumentos, pedindo absolvição e alegando que ele apenas cumpria ordens, sem intenção de atacar o Estado democrático de direito. Como colaborador no processo, Mauro Cid apresentou suas alegações antes dos demais réus.
Agora, começa o prazo conjunto para que as defesas dos outros acusados entreguem seus argumentos ao STF. Como o general Braga Netto está preso, os prazos seguem válidos mesmo durante o recesso do Judiciário, que termina em 31 de julho.