O governo Trump iniciou o segundo mandato com medidas polêmicas, removendo palavras como "gay", "lésbica", "transgênero" e "LGBTQ" dos sites da Casa Branca e de agências federais. A ONG GLAAD, que monitora há décadas a mídia LGBTQIA+, relatou que os conteúdos começaram a desaparecer logo após a posse, como parte de uma nova ordem executiva que estabelece apenas dois sexos: masculino e feminino.
"verdade biológica"
O decreto, intitulado "Defendendo as mulheres do extremismo da ideologia de gênero e restaurando a verdade biológica ao governo federal", determina que os dois sexos são definidos na concepção e considera a ideologia de gênero uma ameaça. “Essa é uma realidade fundamental e incontestável”, diz o texto.
Além disso, a medida proíbe o uso de fundos federais para iniciativas relacionadas à “ideologia de gênero” e altera documentos oficiais, como passaportes, que agora incluem apenas os gêneros masculino ou feminino.
A decisão impacta diretamente pessoas transgênero, dificultando sua identificação em documentos oficiais. A União Americana para Liberdades Civis (ACLU) criticou a medida: “Exigir que os passaportes de pessoas trans mostrem o sexo de nascimento efetivamente os expõe como transgêneros sempre que precisam apresentar o documento”, afirmou a entidade.
Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, alertou sobre a remoção de conteúdos inclusivos dos sites federais, detectando mais de 54 links apagados no WhiteHouse.gov e outros em departamentos como Defesa e Estado. “O objetivo do governo é dificultar que a comunidade LGBTQIA+ se veja refletida ou encontre recursos federais”, afirmou Ellis.
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