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Vereador do PP teria sido executado para impedir base da PM no Ceará

As investigações indicam que o mandante do crime seria José Adriano Maia Melo, conhecido como Barrão.

Vereador foi executado em Tabuleiro do Norte, no interior do Ceará. | Foto: Reprodução
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A execução do presidente da Câmara de Tabuleiro do Norte, Marcos Aurélio de Araújo (PP), teria sido planejada para intimidar a prefeita da cidade e impedir a instalação de uma base do Comando Tático Rural (Cotar) da Polícia Militar do Ceará. A investigação aponta que o grupo responsável pelo crime chegou a considerar assassinar a prefeita, mas acabou optando por eliminar seu principal aliado político.

O crime e seus desdobramentos

O assassinato ocorreu no dia 26 de dezembro e chocou a população do Vale do Jaguaribe. Três dias depois, os principais suspeitos de executar o vereador, identificados como Cambado, de 16 anos, e Renner Oliveira, de 20 anos, foram mortos durante um confronto com a Polícia Militar.

A origem da ordem de execução

As investigações indicam que o mandante do crime seria José Adriano Maia Melo, conhecido como Barrão. Ele teria ordenado a execução de Marcos Aurélio com o objetivo de desestabilizar a administração municipal e evitar a presença mais intensa da PM na cidade. Após o crime, Barrão fugiu para o Rio de Janeiro e segue foragido.

Prisões e investigações em andamento

No dia 2 de janeiro, a polícia prendeu José Arimatéia dos Reis Melo, de 54 anos, pai de Barrão. As autoridades seguem na busca pelo suspeito foragido e investigam a participação de outras pessoas no crime.

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