Vice-governadora Margarete Coelho discute com produtores investimentos no Cerrado

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Produtores do Cerrado piauiense estiveram reunidos, no auditório do campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do município de Bom Jesus, para um momento de discussão sobre investimentos na região, na noite dessa quarta-feira (8).

A iniciativa foi proposta pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e teve a participação do superintendente nacional do BNB, Nelson Souza, que mostrou as oportunidades que o Banco oferece para os produtores, e da vice-governadora Margarete Coelho, que explanou sobre os investimentos já realizados e planejados pelo Governo do Estado, além de ouvir as demandas dos produtores para a implementação de políticas públicas que visam o desenvolvimento da região.

O evento contou ainda com a participação do deputado estadual Fábio Novo; do vice-prefeito de Bom Jesus, Benigno Novo; do gerente de Produção da Superintendência de Desenvolvimento Rural, Christopher Amorim; autoridades locais e dirigentes das diversas associações ligadas à produção do agronegócio e também da agricultura familiar.

A região do Cerrado piauiense possui uma intensa área de desenvolvimento de aproximadamente 728 mil hectares de terras plantadas, produzindo cerca de 395 milhões de quilos de grãos por ano e tendo também uma forte potencialidade na agricultura familiar.

Na oportunidade, Margarete falou da Reforma Administrativa e de investimentos na área de energia. "O governador Wellington Dias apresentou à Assembleia Legislativa a Reforma Administrativa e assumimos o compromisso em dar ênfase a esta fronteira agrícola. O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) vai se tornar uma coordenadoria com status de primeiro escalão e, juntamente, com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não vai olhar a questão apenas com bons olhos, mas, colocar uma lupa para resolver com veemência a situação da região. Outros investimentos também estão sendo implantados como o linhão, que vai de São João do Piauí até o Tocantins, que estará em funcionamento já em 2016 (resultado de reunião com o ministro de Minas e Energias, que autorizou o adiantamento das obras, antes prevista para ser finalizada em 2017). Em agosto, estaremos realizando o primeiro leilão para a implantação da energia solar nesta região, diminuindo os custos com energia e proporcionando maior segurança nos investimentos" disse.

O superintendente nacional do BNB, Nelson Souza, anunciou linhas de crédito no valor de R$3 bilhões para os produtores. "Eu desafio as pessoas que fazem acontecer (produtores) a fazerem seus projetos para o desenvolvimento do Cerrado piauiense e garanto que não vai faltar recursos, nem assistência técnica e profissionais capacitados para desenvolvê-los”.

De acordo com o superintendente do BNB, o Banco tem buscado desburocratizar com foco no resultado, sempre fazendo o balanço financeiro e o balanço social. Ele enfatizou que os recursos disponibilizados hoje pelo BNB, não envolvem somente o grande produtor, mas também a agricultura familiar, sendo responsável por mais de 25 mil empregos na região do Cerrado e ainda o desligamento de pessoas de Programas Sociais, a exemplo do Bolsa Família, porque hoje estas famílias atingem uma renda superior e podem até mesmo ser empregador.

O deputado Fábio Novo reforçou sua crença no desenvolvimento da região e nas perspectivas de um crescimento ainda mais acelerado no segundo semestre. "Este início de ano tem sido difícil, porque o Piauí estava sofrendo entraves desde 2014, porque não estava cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Com esta questão resolvida haverá a volta de investimento e empréstimos para desenvolver e potencializar todo o ouro que é o Cerrado piauiense”.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado do Piauí (Aprosoja), Moisés Elvas, disse que achou relevante este momento de integração. "O Cerrado piauiense tem tudo para desenvolver, podemos triplicar a produção. Temos aqui uma coisa que poucos estados possuem que é o bom relacionamento entre a agricultura familiar e o agronegócio, precisamos de políticas públicas e de maior interlocução com o Governo e com os investidores. Porém, temos visto a sinceridade com que nos foi falado estamos confiantes na implementação destas políticas", disse.

 



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