Ele deixou a prisão nesta sexta-feira (19).
O prazo para ouvir testemunhas e realizar diligências acaba na próxima terça-feira.
O partido pretende ficar com a vaga para dar posse ao suplente. A relatora da petição é a ministra Luciana Lóssio.
O ex-vice-presidente da Casa, que confessou ter usado um jatinho pago pelo doleiro, terá agora até o dia 28 para se pronunciar.
A comunicação foi feita por escrito ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Pressionado pelo PT, o deputado já havia renunciado à vice-presidência da Câmara
Dirigente defende que renúncia preservará a sigla e dará direito de defesa.
Dirigentes do PT chegaram a sinalizar que, caso renuncie, Vargas evitará o processo contra ele na comissão de ética do partido.
Motivo do recuo é hipótese de processo de cassação ter continuidade.
O petista também admitiu que um irmão dele prestou serviços de informática ao doleiro.
Sem esse procedimento, o processo de escolha do novo primeiro vice-presidente fica comprometido.
O presidente do conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), indicou o relator, escolhido a partir de uma lista tríplice.
O diálogo foi revelado pela última edição da revista "Veja".