Essa já é a quarta paralisação da categoria somente neste ano. No entanto, a greve vigente tem a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintetro).
De acordo com Miguel Arcanjo, diretor de comunicação do Sindicato, a greve é por tempo indeterminado.
De acordo com a superintendência, a partir de hoje, os veículos que obtiveram autorização para transporte de usuários estão em circulação.
A categoria decidiu pelo movimento durante uma assembleia geral extraordinária realizada no dia 26 de janeiro, na sede do SINTETRO.
A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina entra no terceiro dia sem sucesso nas negociações.
A categoria alega que não está ocorrendo o pagamento do plano de saúde e do ticket alimentação.
Apesar do fim da greve, as frotas de ônibus continuarão reduzidas devido a pandemia e terá apenas 240 ônibus circulando.
A Strans informou que será garantido o funcionamento de transporte alternativo para atender usuários do transporte público, além da frota mínima de 70% nos horários de pico e 30% nos horários de entrepico.
A medida determina o pagamento imediato do plano de saúde, benefício do ticket alimentação e os 30% do salário, que fazem parte da Medida Provisória 936.
Motoristas e cobradores pedem cumprimento dos seus direitos por parte dos empresários.
O sindicato da categoria informou à Strans sobre o movimento no final do expediente da última sexta-feira (9) sem explicar a razão da paralisação.
A medida pretende evitar possíveis aglomerações. Neste primeiro momento, não haverá a reabertura dos terminais.
Em nota, a Strans informou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário - Sintetro está descumprindo o acordo feito com o Ministério Público do Trabalho - MPT
A negociação está com prazo em aberto até esta quarta-feira (01/07).
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina disse que o movimento vai prejudicar os serviços essenciais na capital