A doença apontada no estudo é a esteatose hepática associada à disfunção metabólica (MASLD), conhecida popularmente como “gordura no fígado”. Ela começa de forma silenciosa, mas pode evoluir para inflamação, cirrose e até falência hepática.
Hoje, estima-se que 30% da população mundial tenha algum grau dessa condição — e muitos nem sabem. Isso porque os sintomas iniciais, como cansaço constante e dor abdominal leve, são facilmente ignorados.
O gastroenterologista Lihe Liu, responsável pelo estudo, destacou que o maior problema está na falsa sensação de segurança. “As bebidas adoçadas com açúcar sempre foram criticadas, mas as versões ‘dietéticas’ ainda são vistas como alternativas seguras. Nosso estudo desafia essa percepção”, afirmou.
Ou seja, mesmo quem tenta “cuidar da saúde” pode estar alimentando um risco invisível. E a grande armadilha é justamente o sabor leve e o apelo de “sem calorias”, que mascaram os efeitos reais no metabolismo.