Os pesquisadores acreditam que o risco não está apenas nas calorias, mas em como essas bebidas afetam o corpo por dentro.
As versões com açúcar provocam picos de glicose e insulina, favorecendo o acúmulo de gordura e o aumento de peso. Já as versões com adoçantes artificiais podem alterar o microbioma intestinal, estimulando o apetite e confundindo os sinais de saciedade.
Essas mudanças criam um ciclo perigoso: o corpo passa a armazenar mais gordura e a perder eficiência na digestão, afetando diretamente o fígado.
“Mesmo pequenas quantidades — como uma lata por dia — já mostram impacto no organismo”, reforçou Liu. O mais assustador é que o efeito aparece mesmo em pessoas que mantêm uma dieta equilibrada. Ou seja, não se trata apenas do excesso, mas da frequência do consumo.