Estudo de 30 anos revela quais vegetais protegem contra o câncer de mama
- Os bastidores da pesquisa
A diferença impressiona e reacende um debate antigo: o que colocamos no prato realmente pode mudar o futuro da nossa saúde. E, segundo os pesquisadores, a resposta é sim.
- Os bastidores da pesquisa
A investigação foi conduzida por uma equipe liderada por Andrea Romanos-Nanclares, pesquisadora do Brigham and Women’s Hospital e da Harvard Medical School. Ela e sua equipe mergulharam em dois dos maiores estudos de saúde feminina dos Estados Unidos: o Nurse’s Health Study e o Nurse’s Health Study II.
O primeiro conjunto de dados acompanha mulheres desde 1984. O segundo, desde 1991. Somados, representam mais de três décadas de informações consistentes, revisadas periodicamente e consideradas referência global em pesquisa sobre saúde feminina.
Ao todo, 238.129 mulheres tiveram sua alimentação monitorada por questionários validados cientificamente. Estes documentos eram atualizados a cada quatro anos, permitindo acompanhar em detalhes o impacto de hábitos alimentares ao longo do tempo.
No período analisado, foram identificados 12.352 casos de câncer de mama invasivo. Entre eles, 1.703 eram tumores HER-negativos, enquanto 7.880 eram HER-positivos, que respondem de forma diferente à presença de estrogênio no organismo.
A força desses números dá robustez às conclusões. Com tantas participantes por tanto tempo, a margem de erro cai, e o poder de identificar padrões relevantes aumenta significativamente.