Hoje, Rodrigo tenta transformar a dor em propósito. Recuperado, ele integra um conselho de pacientes no hospital A.C. Camargo e ajuda quem está passando pelo que ele viveu. “Falo sempre que é preciso olhar o corpo, prestar atenção nos sinais. O câncer de mama em homem existe, e pode começar com algo simples”, reforça.
Ele também defende a importância do cuidado emocional durante o tratamento. “Quem enfrenta o câncer precisa de acolhimento. Terapias alternativas, atividades lúdicas, arte… tudo isso ajuda a mente a continuar viva.”
Para ele, a música foi a melhor aliada. “Cantar me lembrava que eu ainda estava aqui.” Hoje, com a saúde em dia, cabelo e unhas recuperados, Rodrigo quer usar a própria história para alertar outros homens.
“Se eu tivesse ignorado aquele caroço achando que era só um pelo encravado, talvez não estivesse aqui contando isso”, reflete.
O alerta fica: qualquer mudança no corpo merece atenção. Às vezes, o que parece um detalhe é justamente o que pode salvar uma vida.