Entre os achados, o atraso no café da manhã apareceu repetidamente relacionado a sintomas como fadiga, depressão, pior qualidade do sono e até problemas bucais. A dificuldade em preparar refeições também foi apontada como um dos fatores que levavam os idosos a mudar seus horários de alimentação.
Outro dado importante é que pessoas que naturalmente iniciam o dia mais tarde — por estilo de vida ou predisposição genética — também tendem a se alimentar em horários tardios. Esse padrão, porém, foi associado a maior risco de mortalidade ao longo do acompanhamento.
“O café da manhã pode ter um papel ainda mais relevante na terceira idade. Nossas descobertas sugerem que ele não só ajuda a começar o dia, como também pode refletir a saúde geral e a expectativa de vida dos idosos”, explica Hassan Dashti, pesquisador principal do estudo.