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Morte de Lô Borges expõe mal comum entre brasileiros: a mistura fatal de medicamentos - Internações por intoxicação crescem

Essas combinações podem causar reações leves, como tontura e náusea, ou evoluir para quadros graves de falência de órgãos e morte. Segundo especialistas, muitos desses casos seriam evitáveis. - Internações por intoxicação crescem

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Internações por intoxicação crescem

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Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 14 mil pessoas foram internadas por intoxicação medicamentosa em 2022, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. No mesmo período, 1,7 milhão de brasileiros procuraram atendimento médico por algum tipo de reação adversa ou interação entre remédios.

Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal lideram as estatísticas. Só em São Paulo, foram mais de 4 mil internações por intoxicação no ano passado, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. De acordo com o médico Afonso Guedes, diretor do Hospital Geral de Guarulhos, os casos mais graves estão ligados à automedicação e ao uso simultâneo de vários remédios, especialmente entre pessoas com doenças crônicas.

“Toda medicação deve ser utilizada com orientação médica. O uso sem saber a dose adequada pode provocar lesões graves, como úlceras e sangramentos”, alerta o especialista.

O cenário preocupa as autoridades de saúde, que veem um aumento constante no consumo de medicamentos sem prescrição, impulsionado pela facilidade de compra e pela falsa sensação de segurança.

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