Que fique claro: a geladeira não impede completamente o processo de multiplicação dos micro-organismos. Eles vão continuar lá — e é natural que existam nos alimentos —, mas vão demorar muito mais para crescer e criar colônias.
E um dos maiores riscos nesse ambiente mais frio está na forma com que guardamos as carnes cruas.
Geralmente, elas vêm dos açougues e dos supermercados em saquinhos ou bandejas de isopor e filme plástico e trazem um pouco de líquido ou sangue que carrega bactérias.
Se a embalagem possui qualquer rasgo, esse material pode escapar e respingar em outros alimentos.
Para evitar que isso se torne realidade, o ideal é trocar a carne de recipiente — colocá-la num pote de plástico ou de vidro que tenha uma tampa é uma boa sugestão.
Isso vale, claro, se você for consumir esse alimento nos próximos dois ou três dias. Caso ele só vá para a panela depois desse tempo, o mais adequado é estocá-lo no congelador - que, inclusive, é o tema do nosso próximo tópico.