Dúvida comum
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A discussão sobre qual ovo é “melhor", o branco ou o marrom, é antiga e ressurge sempre que alguém se depara com as prateleiras do supermercado. Para muitos consumidores, a tonalidade da casca parece ser um indicativo direto de sabor, qualidade ou até de um modo de criação mais natural. Essa crença popular acaba influenciando decisões de compra e criando preferências que nem sempre têm base científica.
Apesar do senso comum, pesquisas vêm demonstrando que a cor do ovo tem impacto mínimo na experiência alimentar. Especialistas ressaltam que o valor nutricional, o frescor e o sabor permanecem praticamente iguais, independentemente da cor da casca. Assim, a aparência externa não é um critério confiável para determinar superioridade entre um tipo e outro.
Essa confusão é reforçada pela associação mental entre ovos marrons e produções mais rústicas ou artesanais. Muitos consumidores acreditam que ovos escuros vêm de galinhas caipiras, enquanto os brancos seriam industriais. No entanto, essa percepção está longe de ser uma regra e varia conforme o produtor.
Por isso, ao analisar o tema com cuidado, percebe-se que a discussão se sustenta mais em tradição e impressão visual do que em evidências. A ciência aponta que outros fatores — como a criação e a alimentação da galinha — têm mais impacto nas características do alimento do que a simples cor da casca.