Filho destacou ainda que indivíduos que já têm uma relação de dependência com álcool, chamada de transtorno por uso de álcool, têm risco de desenvolvimento da síndrome de abstinência alcoólica, quando decidem parar de beber. Ao parar, a pessoa se sente mal, em vez de melhor. Podendo ter palpitações, sudorese, agitação, irritação, inquietude, convulsões e até mesmo alucinações.
Mas a síndrome de abstinência pode ser evitada ou precocemente identificada e tratada. Por isso, o recomendado é que essas pessoas procurem a assistência de um médico antes de decidir parar de beber. Dependendo do caso, esse risco pode ser muito alto e, a síndrome, bastante grave.
Um indício de risco de síndrome ocorre quando a pessoa tenta ficar sem beber e não consegue, precisando consumir cada vez mais cedo porque se sente mal, inclusive com tremedeira pela manhã, por exemplo.
Há quatro graus de fibrose e o risco de fibrose e cirrose, considerado um estágio avançado de fibrose, aumenta com as doses diárias e padronizadas. Mesmo um drink por dia já se associa ao risco aumentado de cirrose em mulheres. E grandes quantidades em pouco tempo acrescentam um risco independente. Os danos permanentes de fibrose e cirrose resultam da exposição crônica e cumulativa.