Sexo oral sem preservativo: entenda os riscos e saiba como se proteger - Mas como ocorre a contaminação?

Contato entre a boca e a genital pode favorecer o surgimento de uma ou até várias ISTs - Mas como ocorre a contaminação?

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Mas como ocorre a contaminação?

O contato entre a boca e o genital pode favorecer o surgimento de uma ou até várias ISTs. O simples toque com a pele de alguém que já tem uma doença potencializa a transmissão, como ocorre com a sífilis. No caso dos homens, o esperma que sai do pênis pode contaminar quem está fazendo o estímulo sexual.

Já as mulheres podem ter algum patógeno na lubrificação que sai da vagina. Contudo, elas são naturalmente mais suscetíveis às ISTs por causa da anatomia do órgão sexual.

"A mucosa vaginal é um epitélio muito fino. Durante as relações sexuais, quase sempre há algum grau de fissura dessa região, o que facilita a entrada de diversos vírus. O homem, todavia, tem um órgão exposto", explica Camila Ahrens, infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR).

O risco se torna ainda maior quando há lesões na genitália ou na boca. Na prática, quando uma pessoa realiza o ato chamado pelos médicos de cunilíngua, no qual a vagina é estimulada pela língua de alguém, ou a felação, quando o mesmo acontece com o pênis, existe o risco de transmitir alguma infecção ou doença para quem está recebendo o sexo oral.

Já a anilingua, quando a pessoa estimula o ânus do parceiro com a própria boca, também favorece o surgimento de infecções. Uma das mais comuns é a hepatite A, que ocorre, justamente, pela transmissão de vômitos e fezes, seja por contato sexual ou consumo de alimentos ou água contaminados. Há, ainda, o risco de clamídia, gonorreia e outras doenças. Vale lembrar que o comportamento sexual sem preservativo é que vai diferir a transmissão das ISTs.

"Na realidade, o sexo vaginal insertivo tem mais troca de fluidos corporais. O anal tem maior risco de laceração, o que facilita a entrada de vírus ou bactérias. Já o oral tem menos risco, mas quem está fazendo o ato pode transmitir e quem tem a doença ativa pode passar", reforça Ahrens.

Veja a seguir as infecções que podem ser contraídas durante o sexo oral sem proteção.



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