Sexo oral sem preservativo: entenda os riscos e saiba como se proteger - Sífilis

Contato entre a boca e a genital pode favorecer o surgimento de uma ou até várias ISTs - Sífilis

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Sífilis

Segundo o último boletim epidemiológico de sífilis, divulgado pelo Ministério da Saúde no ano passado, no Brasil, a população mais afetada por essa infecção são mulheres, especialmente negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos.

A infecção é causada pela bactéria Treponema pallidum, que pode comprometer genitais, garganta e boca. Ela pode ser transmitida tanto no sexo oral quanto na penetração. O diagnóstico ocorre por meio da sorologia, que é o exame de sangue, ou pelo chamado VDRL (em inglês Venereal Disease Research Laboratory). Essa IST tem suas principais apresentações na forma primária, secundária e terciária.

No caso dos homens, o esperma que sai do pênis pode contaminar quem está fazendo o estímulo sexual. Já as mulheres podem ter algum patógeno na lubrificação que sai da vagina.

Na primária, ocorre o surgimento de uma úlcera indolor pelo contato da bactéria da pele do indivíduo que foi contaminado. A pessoa pode ter ferimentos dentro da boca, seja na língua, bochecha ou em outra parte interna desta região. Essas lesões são chamadas de "cancro duro". "Elas podem ser indolores e até confundidas com uma afta", diz Marinho.

Quando isso ocorre, o indivíduo que fez o sexo oral no outro parceiro pode contaminá-lo até mesmo sem saber que estava doente. "A bactéria é encontrada no sêmen ou no líquido de secreção do pênis", acrescenta Montenegro.

No caso da mulher, ela pode transmitir o agente por meio da lubrificação que sai da vagina durante o ato sexual. O risco é ainda maior quando o outro tem ferimentos na cavidade oral.

A sífilis secundária é caracterizada por sintomas mais sistêmicos e ocorre algumas semanas após a contaminação do primeiro tipo. O indivíduo pode apresentar manchas na pele e prostrações.

No formato terciário, os sintomas surgem anos depois da infecção. Mas, devido ao diagnóstico tardio, pode ocorrer o acometimento vascular e neurológico, com insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral (AVC). "Ela se torna uma doença silenciosa e vai transmitindo", reforça Montenegro. O tratamento ocorre com antibiótico e a melhor forma de prevenção é usando camisinha feminina ou masculina.



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