De acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, várias situações podem provocar a síndrome do piriforme. Entre elas, traumas diretos na região, hipertrofia muscular (muito comum em atletas e fisiculturistas), má postura e até ficar sentado por tempo demais.
Em alguns casos, a causa está em uma simples anomalia anatômica — um músculo mais desenvolvido de um lado, ou um ciático que passa em posição diferente do normal.
O problema é que, quando o piriforme incha ou endurece, ele pressiona o nervo ciático, e o corpo reage com dor intensa. O movimento natural de caminhar, agachar ou até levantar da cama passa a ser um desafio.
“É uma dor que parece irradiar do fundo da perna, como se pegasse fogo por dentro”, explica o fisioterapeuta e especialista em reabilitação de atletas Daniel Martins. “E se o paciente insiste em treinar ou correr, a inflamação só piora.”
Por isso, a recomendação é sempre a mesma: dor que não melhora em poucos dias precisa de avaliação médica. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápida é a recuperação.