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Policial que atirou e matou companheira militar é preso suspeito de feminicídio no Ceará

O militar também foi atingido por um disparo, que alega ter sido dado por Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, durante uma discussão do casal

A policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, morreu após trocar tiros com o companheiro, o soldado Joaquim Filho | Foto: Reprodução
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O soldado Joaquim Filho foi preso nesta quinta-feira (4) por suspeita do feminicídio da companheira, a policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu após ser baleada pelo agente na última quarta-feira (3), na cidade do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza.

O militar também foi atingido por um disparo, que alega ter sido dado por Larissa durante uma discussão do casal.

AUTUADO POR DOIS CRIMES

Conforme a Polícia Militar, Joaquim já recebeu alta e foi apresentado à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina, onde foi autuado por dois crimes.

A autuação ocorreu pelos crimes de feminicídio, combinado com crime militar, tendo em vista que a conduta foi praticada por militar da ativa contra outra militar da ativa. Após os procedimentos cabíveis, ele foi transferido para o Presídio Militar, no qual permanece recolhido e à disposição da Justiça, disse a corporação.

VÍTIMA DEIXOU 3 FILHOS 

Larissa e Joaquim se conheceram durante o curso de formação da PM. Eles estavam juntos há quatro anos. O relacionamento do casal de policiais era marcado por agressões do militar contra a companheira, segundo familiares e amigos.

A jovem deixou três filhos pequenos, de um relacionamento anterior. Ela era descrita pelos colegas de farda e familiares como uma pessoa "sonhadora, dedicada e assídua".

Com informações do g1.

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