“Nossos dados mostram que o cérebro, mesmo inconsciente e próximo da morte, ainda responde ao som, o que é bastante significativo”, explicou a pesquisadora Elizabeth Blundon, coautora do estudo.
Para a médica Romayne Gallagher, especialista em cuidados paliativos e também autora da pesquisa, os resultados confirmam algo observado na prática clínica ao longo dos anos: ouvir a voz de pessoas queridas pode trazer conforto emocional aos pacientes terminais. “Estar presente — seja pessoalmente ou por chamada — faz diferença. É reconfortante para o paciente ouvir palavras de carinho e despedida”, afirmou Gallagher.