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Parque Nacional da Serra da Capivara: histórias gravadas na pedra - Retomada do turismo

Destino no Piauí é a quarta reportagem da série Viagens Seguras do jornal O Tempo desta terça-feira - Retomada do turismo

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Retomada do turismo

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Retomada do turismo

Reaberto em setembro do ano passado, o Parque Nacional da Serra da Capivara – administrado Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), em co-gestão com a Fundação do Homem Americano (Fumdham) – tem retomado as visitas às atrações gradualmente. Os guias já sentem desde maio os ares da retomada do turismo. “Foi o melhor mês de julho desde 2019, trabalhei todos os dias”, comemora o guia Jordano Macedo. Em 2019, o parque recebeu cerca de 30 mil visitantes, segundo o ICMBio. Dos mais de 800 sítios arqueológicos, apenas 207, de acordo com Marian Rodrigues, chefe do parque, estão abertos à visitação, alguns circuitos ainda permanecem fechados como o Baixão dos Rodrigues.

Hospedagem

Para permanecer na região, a hospedagem em São Raimundo Nonato não é problema se o turista busca apenas cama limpinha e chuveiro quentinho. São, pelo menos, 250 leitos disponíveis em pousadas, hotéis, hostels e albergues simples. Dois outros grandes hotéis estão em construção. A partir desta quarta-feira, a localidade ganha um pouco mais de conforto. Os fotógrafos André Pessoa e Toni Nogueira inauguram o Rupestre Eco Lodge, proposta de luxo rústico na Caatinga. Os amigos transformaram a antiga moradia em uma pousada de alto nível e com proposta sustentável. Localizado na estrada que dá acesso ao parque, são três suítes e dois chalés rústicos, com diárias a partir de R$ 250.

"Nossa proposta é diferente do que existe na região. Queremos oferecer uma experiência confortável dentro da Caatinga", explica Daniel Nogueira, que gerencia a parte comercial do eco lodge. "Todo mundo fala em preservar a Amazônia, mas se esquece da Caatinga, que é o principal portão de entrada para a floresta Amazônica. A Caatinga sempre foi o patinho feio da natureza brasileira, muito ligada à miséria e ao chão rachado, mas a ciência, enfim, está desmistificando isso, porque esse é o único bioma exclusivamente brasileiro. É um ambiente muito novo para a ciência e para quem busca uma experiência diferenciada", enfatiza Pessoa.

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