SEÇÕES

CBF recorre ao STF para manter Ednaldo Rodrigues na presidência

A decisão que afastou o dirigente foi assinada pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).

Confederação Brasileira de Futebol | Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Siga-nos no

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência. O pedido foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, que já havia concedido liminares anteriores favoráveis à permanência de Ednaldo no cargo.

O que aconteceu

⚖️A decisão que afastou o dirigente foi assinada pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Ele apontou possível falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima — o Coronel Nunes, ex-vice da CBF — em um acordo homologado pelo STF que havia encerrado a disputa judicial pelo comando da entidade.

Decisão

“Declaro nulo o acordo firmado entre as partes, homologado outrora pela Corte Superior, em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários”, escreveu o magistrado na decisão que determinou ainda a nomeação de Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF, como interventor.

Investigação

Na semana passada, Gilmar Mendes já havia determinado que a Justiça do Rio investigasse a possível falsificação da assinatura, mas negou o pedido de afastamento feito por Fernando Sarney. Agora, com o novo despacho do TJRJ, a CBF tenta novamente assegurar a permanência de Ednaldo Rodrigues via STF.

Problema

⚽O imbróglio começou em 2023, quando a Justiça fluminense anulou as eleições da CBF de 2017 e retirou Ednaldo do cargo. A entidade, então, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público e a Federação Mineira de Futebol, abrindo caminho para uma nova eleição — vencida por Ednaldo.

TAC ilegal

Apesar de o STF ter homologado esse acordo em fevereiro de 2024, o TJ-RJ considerou o TAC ilegal por beneficiar dirigentes que perderam seus cargos no processo. Agora, com a nova ofensiva judicial, a crise institucional da CBF ganha mais um capítulo, desta vez com cheiro de revanche e jogo de bastidores. (Com informações da Agência Brasil)

Tópicos
Carregue mais
Veja Também