Um suspeito de envolvimento no assassinato do jogador equatoriano Mario Pineida foi preso em Guayaquil, no Equador. A informação foi confirmada pela Companhia Pública Municipal de Gestão de Riscos e Controle de Segurança da cidade. O lateral, que teve passagem pelo Fluminense em 2022, foi executado com 17 tiros em frente a um açougue, em plena luz do dia, na zona norte da cidade.
Prisão do suspeito
De acordo com as autoridades, o homem foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança instaladas no estabelecimento onde ocorreu o crime. Uma das motocicletas utilizadas na fuga também foi localizada, o que permitiu à polícia chegar ao suspeito por meio do rastreador do veículo.
“As informações obtidas foram prontamente compartilhadas com a equipe de investigação, facilitando a realização de buscas e a prisão do suposto autor. As investigações estão em andamento”, informou a instituição equatoriana em comunicado oficial.
A polícia equatoriana informou que, até o momento, a motivação do crime não foi oficialmente confirmada. O enterro de Mario Pineida acontece nesta sexta-feira, no cemitério Parque De La Paz, em Aurora, na região de Guayaquil.
Como foi o ataque
O assassinato foi registrado por câmeras de monitoramento do açougue. Nas imagens, Pineida aparece usando boné azul e camisa preta ao entrar no local. Ele é surpreendido por um homem de blusa preta, levanta as mãos e tenta pedir clemência. Poucos segundos depois, o atirador dispara diversas vezes e foge correndo. Uma segunda câmera mostra com nitidez o rosto do suspeito durante a ação criminosa.
VEJA O MOMENTO DO ASSASSINATO:
Outras vítimas
Além de Pineida, a empresária peruana Guisella Fernández também foi morta no local, executada de forma semelhante. Após atirar contra a mulher, o suspeito ainda efetuou novos disparos contra o jogador, que já estava caído no chão. A mãe de Pineida, que acompanhava as vítimas, foi ferida, socorrida e encaminhada a um hospital. Segundo as autoridades, ela não corre risco de morte.
O caso se soma a outros episódios recentes de violência envolvendo atletas no país. Segundo a imprensa local, o futebol equatoriano vive uma escalada de atentados, com pelo menos quatro jogadores assassinados nos últimos meses. O presidente do Barcelona de Guayaquil afirmou que Pineida havia solicitado proteção especial após receber ameaças de morte.