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Caso Juliana Marins: AGU autoriza nova autópsia no Brasil

A nova autópsia deverá ocorrer em até seis horas após o desembarque, para garantir a preservação de possíveis evidências sobre a causa e o momento da morte da jovem.

Juliana Marins | Foto: Reprodução Instagram
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A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai cumprir, de forma voluntária, o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) para a realização de uma nova autópsia no corpo da brasileira Juliana Marins, morta em 21 de junho durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (30) à 7ª Vara Federal de Niterói, antes mesmo de uma determinação judicial.

 Exame necroscópico

⚰️De acordo com a DPU, o corpo de Juliana deve chegar ao país nesta quarta-feira (2). A nova autópsia deverá ocorrer em até seis horas após o desembarque, para garantir a preservação de possíveis evidências sobre a causa e o momento da morte da jovem, que teria sofrido uma queda durante a trilha.

Controvérsias

🔍O primeiro exame foi realizado no dia 26, em um hospital da ilha de Bali, com a conclusão de que a morte teria ocorrido imediatamente após a queda. No entanto, imagens de drones feitas por turistas levantaram dúvidas, sugerindo que Juliana pode ter sobrevivido por mais tempo, sem receber socorro adequado. A certidão de óbito emitida pela embaixada brasileira em Jacarta não determinou com precisão o horário do falecimento.

AGU cita decisão humanitária

Segundo o procurador-regional da União na 2ª Região, Glaucio de Lima e Castro, o governo federal acompanha o caso com “atenção e solidariedade” e decidiu agir de forma antecipada. “Compreendeu-se que a postura mais adequada seria a de colaborar para que as providências solicitadas pudessem ser operacionalizadas com celeridade e efetividade”, afirmou o procurador.

 Definição de responsabilidades

📍A AGU solicitou uma audiência de urgência com representantes da DPU e do governo do Rio de Janeiro para definir a responsabilidade de cada ente federativo na operação. A Polícia Federal já manifestou disponibilidade para ajudar no traslado do corpo até o Instituto Médico Legal (IML) a ser definido.

Suspeita de omissão de socorro

O ponto central da investigação gira em torno da possível omissão de socorro por parte das autoridades indonésias. Juliana só foi retirada do local do acidente no dia 24, três dias após a queda. A nova autópsia será essencial para esclarecer se ela faleceu na hora ou se permaneceu viva por algum tempo, sem atendimento médico. (Com informações do G1)

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