Casos de dengue aumentaram 500% no Piauí, diz coordenadora de epidemiologia

Nesta segunda-feira foi realizada uma reunião com representantes da Gerência de Zoonoses para discutir a implementação de medidas no combate ao mosquito Aedes aegypti.

dengue | Raissa Morais
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Piauí já registra um aumento de 500% nos casos de dengue nos três primeiros meses de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11), pela coordenadora de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Amélia Costa, no programa Diálogo Franco, da TV Jornal. Segundo a coordenadora, os casos de Chikungunya, doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tiveram um aumento de 3000%.

No momento, os cinco municípios piauienses que apresentam a maior incidência de casos de casos são Santa Filomena, Curimatá, São Pedro do Piauí, Piracuruca, Campo Maior e Teresina. Até agora, o Piauí já apresentou dois óbitos por dengue. Outro dado alarmante se refere aos 97 municípios “silenciosos”, ou seja, que desde dezembro do ano passado não apresentam dados relacionados às arboviroses.

Casos de dengue em Teresina (Foto: divulgação)

Em entrevista aos jornalistas Francy Teixeira e Waldelúcio Barbosa, Amélia Costa ressaltou que o estado em que pacientes chegam aos hospitais tem preocupado as equipes de saúde. "Os casos de dengue aumentaram 500% em relação ao ano passado. São muitos doentes com sintomas de Chikungunya, com dores nas articulações e até pessoas com dificuldade para andar. Eles chegam em uma situação muito preocupante", falou.

A coordenadora de Epidemiologia da Sesapi informou que nesta segunda-feira foi realizada uma reunião com representantes da Gerência de Zoonoses para discutir a implementação de medidas no combate ao mosquito Aedes aegypti. Um dos pontos levantados foi o uso do carro fumacê em Teresina.

Leia Mais

Desde a semana passada, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) da cidade usa os carros fumacê para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Até esta semana, os veículos borrifarão inseticidas em vários bairros da capital.

"Às vezes o produto que às vezes é tóxico, mesmo que já tenha sido alterada a composição várias vezes, nos preocupamos porque as pessoas, provavelmente, podem apresentar problemas respiratórios. Vamos continuar monitorando as medidas e combater o mosquito da dengue na cidade”, falou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES