Chuvas voltam a inundar ruas de Porto Alegre e governo suspende aulas

Porto Alegre voltou a enfrentar fortes temporais que causaram inundações e suspensão de aulas nesta quinta-feira (23).

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Entupimento de galerias fez bueiros transbordarem nesta quinta-feira (23) | Reprodução/RBS TV

Porto Alegre volta a sofrer com fortes chuvas, que provocaram inundações e suspensão de aulas. As chuvas que assolaram a cidade nesta quinta-feira (23), alcançaram um volume de 100 milímetros em apenas 15 horas. Diante desse cenário, o governo e Prefeitura decidiram  suspender as aulas nas redes pública e privada nesta sexta-feira (24). 

REGIÕES ATINGIDAS

Bairros como Jardim Botânico e Cristal foram duramente atingidos. A situação se agravou com o transbordamento de bueiros em áreas previamente não afetadas. Ruas e avenidas, incluindo locais emblemáticos como o Parque da Redenção, enfrentaram inundações.

REFLEXOS NO TRANSPORTE

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reportou 86 ocorrências de alagamento, resultando no bloqueio total ou parcial de diversas vias. O aumento do nível do Rio Guaíba em 14 centímetros durante o período da chuva ressalta a gravidade da situação.

CHUVA EXCESSIVAMENTE FORTE

Apesar dos impactos em boa parte da cidade, o prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou que a chuva não pegou o município de surpresa. "Mas a quantidade de chuva foi excessivamente forte", disse em reportagem do g1.

BUEIROS ENTUPIDOS

O Diretor do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Maurício Loss, negou um colapso no sistema de drenagem, atribuindo os alagamentos ao acúmulo de resíduos nas galerias pluviais, que foram agravados pelo alto volume de água. "Há um grande acúmulo de areia e de lodo depositados sobre essa rede, diminuindo ainda mais a eficiência dessa rede", justifica Loss ao g1.

DESASTRES NO ESTADO

O cenário em Porto Alegre reflete a crise mais ampla no Rio Grande do Sul, que enfrenta um período prolongado de temporais e cheias. O Rio Grande do Sul registra 163 mortes em razão dos temporais e cheias que atingem o estado desde 29 de abril. 

CRISE

Em boletim divulgado às 9h desta quinta-feira (23), a Defesa Civil ainda informou que 72 pessoas estão desaparecidas. Além disso, o estado registra 806 pessoas feridas e 647,4 mil pessoas fora de casa, somando quem está em abrigos e quem está desalojado, ou seja, está na casa de parentes ou amigos.



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