Explosão da IA consome energia excessiva e ameaça o abastecimento global

O Brasil tem uma posição privilegiada nesse contexto, com 84,8% de sua matriz elétrica composta por fontes renováveis, em comparação com a média global de 28,1%

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Energia escassa para IA abundante | Montagem/MeioNews

A Microsoft firmou um acordo de US$ 10 bilhões com a Brookfield Asset Management para financiar a criação de grandes parques eólicos e solares nos Estados Unidos e na Europa entre 2026 e 2030. Esses parques terão uma capacidade de geração de 10,5 gigawatts (GW), suficiente para abastecer uma cidade de 7 milhões de habitantes, e serão utilizados exclusivamente para alimentar os data centers da empresa.

RÁPIDO DESENVOLVIMENTO DA IA: A alta demanda de energia por parte dos data centers é uma consequência direta do rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias digitais, como Internet das Coisas (IoT) e 5G. Esses centros de processamento de dados consomem uma quantidade significativa de energia, com um crescimento estimado de 15% ao ano entre 2023 e 2030.

BAIXA OFERTA, ALTO CONSUMO: Diante da possível escassez global de energia a médio prazo, que pode surgir em decorrência desse aumento de consumo, a Microsoft decidiu investir em fontes de energia renováveis. A iniciativa tem como objetivo tanto garantir o suprimento energético necessário quanto cumprir sua meta de utilizar apenas energia com zero carbono até 2030.

BRASIL PRIVILEGIADO: O Brasil tem uma posição privilegiada nesse contexto, com 84,8% de sua matriz elétrica composta por fontes renováveis, em comparação com a média global de 28,1%. O potencial do país para liderar a geração de energia limpa pode torná-lo um local ideal para abrigar data centers que demandam alta capacidade energética e compromisso com a sustentabilidade.

Para mais informações, acesse meionews.com

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