Alex Sales de Lima, apontado como responsável por depredar as portas da Catedral de Nossa Senhora das Dores e tentar furtar o templo, no Centro de Teresina, foi preso nesta terça-feira (9) pela polícia. Ele foi localizado pela 1ª Delegacia Seccional em frente à Igreja do Amparo, na Praça Rio Branco, também no Centro da capital.
O crime ocorreu na madrugada de 3 de novembro. Alex teria usado tijolos e pedras usados para quebrar os vidros da catedral e entrar no local. A Arquidiocese de Teresina informou que nenhum objeto foi furtado. O prejuízo com as portas quebrada foi calculado em cerca de R$ 26 mil.
O delegado Sérgio Alencar, responsável pela investigação, afirmou que as provas contra Alex são “contundentes e irrefutáveis”. Segundo ele, a ação criminosa envolveu mais do que vandalismo. Câmeras de segurança contribuíram para a identificação do autor. “Houve depredação das portas da igreja. No curso da investigação, conseguimos identificar o Alex Sales e representamos pela prisão. E lá não foi só depredação do patrimônio, foi também tentativa de furto, já que a perícia identificou as fechaduras arrombadas”, explicou o delegado.
Ele reforçou que o suspeito quebrou as três portas de vidro da fachada principal da Catedral e tentou invadir o templo. “Ele quebrou as portas da igreja e depois tentou arrombar. Por esses dois crimes ele está sendo preso hoje.”
Questionado sobre a motivação, o delegado afirmou que Alex nega o crime, apesar das evidências. Acredito que a motivação tenha sido furtar mesmo. Ele é um indivíduo estranho, não é daqui, é de Goiás. A ficha criminal dele só tem violência doméstica, nada parecido com esse tipo de crime. Mas veio a Teresina, cometeu os delitos e agora está preso.”
O delegado confirmou que Alex foi preso em frente à Igreja do Amparo e destacou que câmeras e informações de testemunhas ajudaram a embasar o pedido de prisão. “Ele foi preso no Centro, já em frente a outra igreja. Nota-se que ele anda de igreja em igreja. Nesse dia praticou os crimes e agora está sendo preso.”
Sobre possível motivação por intolerância religiosa, o delegado evitou conclusões: “Não fizemos essa análise. Não cabe à polícia concluir sobre isso.”