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Prisão de padrasto, sangue sem identificação: o que se sabe sobre a morte de adolescente grávida no Piauí - INVESTIGAÇÃO CERCADA POR DIFICULDADES

A Polícia Civil do Piauí concluiu que o principal suspeito do crime é o padrasto da vítima, Ramon Silva Gomes. - INVESTIGAÇÃO CERCADA POR DIFICULDADES

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INVESTIGAÇÃO CERCADA POR DIFICULDADES

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Segundo o delegado João Ênio, as investigações enfrentaram dificuldades devido à ausência de testemunhas e ao fato de não haver um suspeito evidente.

“Como por meios convencionais não foi possível apontar de forma imediata um indício mínimo de autoria, a investigação se tornou ainda mais dificultosa. Tivemos que trabalhar com várias possibilidades. Não nos limitamos a uma ou duas pessoas. Até chegar ao verdadeiro autor do crime, outras pessoas foram investigadas e tiveram a participação descartada”, afirmou o delegado.

Assim que o crime aconteceu, Ramon Silva Gomes, companheiro da mãe de Maria Victória, foi ouvido como testemunha, e chegou a apresentar um suposto álibi, citando pessoas que estariam com ele no momento do crime. No entanto, segundo a polícia, houve inconsistências nos depoimentos dessas testemunhas.

“Identificamos inconsistências quanto aos horários. Representamos junto ao Judiciário por quebra de sigilo telefônico e telemático. Com os dados obtidos junto a operadoras e provedores, verificamos que a versão do Ramon quanto à sua localização no horário do crime não se sustentava”, explicou João Ênio.

“Não é um dado, não são dois, três, são vários dados que, confrontados, todos convergem para apontar a presença física do Ramon no local do crime, no momento do crime. Esses dados se corroboram, então é uma evidência, é uma certeza de que ele estava lá”, concluiu.

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