Outro elemento que sinalizou a suspeita contra Ramon foi a descoberta de uma pegada feita com o sangue da vítima, próxima ao corpo, compatível com o número 41 ou 42 de calçado, o mesmo número usado por ele.
“Foi identificada no laudo uma pressão plantar, uma pegada feita predominantemente com o sangue da vítima, próximo a ela. A numeração é compatível com o calçado do indiciado, do Ramon”, detalhou o delegado.
A polícia também recolheu objetos da motocicleta de Ramon. Sem especificar que itens são esses, a polícia informou que eles apresentaram vestígios de sangue de uma mulher. O DNA não era compatível com o de Maria Victória, mas, segundo o delegado, isso não elimina a suspeita.
“O Ramon teve acesso ao local apenas após a liberação da cena do crime. Ele ajudou na limpeza da casa, isso foi constatado por mim. Então, se eventualmente fosse encontrado um vestígio com o DNA da vítima nas roupas ou na moto, não seria uma prova cabal. Mas é um indicativo importante”, afirmou.