3 influenciadoras são presas por divulgar uso de 'vapes' com droga

Essa ação realizada nesta quarta-feira representa mais uma fase da Operação Nárke, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça

Avalie a matéria:
Rhaynara Didoff, Letícia Susane Correia Castro e Elisa de Araújo Marden | REPRODUÇÃO TV GLOBO
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Três influenciadoras foram presas nesta quarta-feira (24) durante uma operação intitulada ‘Operação Refil Verde’, que tem como objetivo combater o tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra a saúde pública. Policiais civis do Rio de Janeiro e São Paulo participaram da ação que prendeu até o momento 7 pessoas em 3 estados. 

INVESTIGAÇÃO: De acordo com as investigações em curso, uma quadrilha estava envolvida no contrabando de óleo de maconha dos Estados Unidos para o Brasil, destinado à utilização em cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. O narcótico era transportado em potes de cera de depilação e chegava ao país através do Paraguai.

COMO AGIAM - O grupo criminoso buscava ampliar o alcance de suas atividades ilícitas ao alegar propriedades terapêuticas para os produtos, numa tentativa de atrair um público mais amplo. Essa ação realizada nesta quarta-feira representa mais uma fase da Operação Nárke, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça.

PRESENÇA NAS REDES - Além de manter websites e perfis em redes sociais para promover a venda dos entorpecentes, o grupo contava com a expertise de profissionais de tecnologia da informação, sediados no Rio de Janeiro, responsáveis pela criação das plataformas de comércio eletrônico. Um deles foi detido nesta quarta-feira em Nova Iguaçu.

DIVULGADORES - Para expandir ainda mais suas vendas, a organização criminosa contratou influenciadores digitais de diferentes partes do país para divulgar os produtos distribuídos pelo grupo. Três dessas influenciadoras, originárias do Distrito Federal, foram presas: Rhaynara Didoff, Letícia Susane Correia Castro e Elisa de Araújo Marden.

"LARANJAS" - Além disso, a quadrilha adotava práticas como a abertura de contas bancárias em nome de terceiros, utilização de empresas de fachada e documentos falsos, bem como a aplicação de tecnologia de deepfake para contornar a segurança de aplicativos bancários.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES