Caso Janaína Bezerra: decretado segredo de justiça em investigação do crime

Por se tratar de um crime sexual a lei determina que as investigações ocorram em segredo de Justiça, preservando-se a intimidade da vítima.

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suspeito | reprodução

Na quinta-feira (2), a Central de Inquéritos de Teresina decretou segredo de Justiça na investigação sobre a morte da estudante de Jornalismo Janaína da Silva Bezerra,  morta no último sábado (28) após ter sofrido violência sexual e ter seu pescoço quebrado após uma calourada na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O Código Penal brasileiro determina o segredo de justiça nos processos de apuração dos crimes contra a dignidade sexual, não fazendo distinção entre vítima e acusado. Deve o processo correr integralmente em segredo de justiça, preservando-se a intimidade do acusado em reforço à intimidade da própria vítima.

Caso Janaína Bezerra: decretado segredo de justiça em investigação do crime

A investigação sobre o caso, que aconteceu no último final de semana, na Universidade Federal do Piauí (UFPI), é de responsabilidade do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).  

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O principal suspeito do crime, o estudante de mestrado de Matemática Thiago Mayson da Silva Barbosa, de 28 anos, está preso. 

Em entrevista ao Meionorte.com na última terça-feira (31), coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Barêtta,  falou sobre o andamento do inquérito policial, com prazo de dez dias para ser concluído, e que segundo ele, não deixará nenhuma dúvida sobre a autoria do crime.

"Nós temos dez dias, ele está preso preventivamente, após a juíza decretar a homologação do auto de prisão e nesses dez dias nós vamos ouvir pessoas ainda e também juntar os laudos periciais, porque foram requisitados vários laudos, bem como feitas várias requisições, de fato que não deixe nenhuma dúvida, e toda essa investigação, ela está encadeada por uma cadeia de vestígios, de indícios, que não levam a nenhuma dúvida sobre a autoria material do crime, portanto, nós vamos concluir o inquérito e encaminhar para a Justiça e posso garantir, que os autos do inquérito são um verdadeiro auto de corpo de delito da ação delituosa desse indivíduo contra essa moça", esclareceu.

O caso 

A jovem de 22 anos, estudante do 5º período de Jornalismo, morreu no sábado (28) após ter sofrido violência sexual e ter seu pescoço quebrado após uma calourada no Campus Ministro Petrônio Portela, zona Leste de Teresina.

 O suspeito do crime, o estudante do departamento de Pós-Graduação de Matemática da Instituição foi preso em flagrante ainda no sábado e teve a prisão convertida em preventiva no domingo (29), após passar por uma audiência de custódia.  


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