Como funcionava grupo religioso liderado por família de ex-sinhazinha

O grupo realizava rituais onde promoviam o uso indiscriminado de cetamina, droga sintética de uso veterinário com efeitos alucinógenos e, às vezes, as vítimas eram submetidas à violencia sexual e aborto.

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A Polícia Cívil do Amazonas investiga a hipótese de que a empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, tenha sido assassinada por um grupo religioso | Foto: Reprodução

A Polícia Cívil do Amazonas investiga a hipótese de que a empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, tenha sido assassinada por um grupo religioso, denominado "Pai, Mãe, Vida", liderado pela própria mãe e o irmão. O crime ocorreu na terça-feira (28) em Manaus.

COMO O GRUPO ATUAVA?

O grupo realizava rituais onde promoviam o uso indiscriminado de cetamina, droga sintética de uso veterinário com efeitos alucinógenos e, às vezes, as vítimas eram submetidas à violencia sexual e aborto. Além da família de Djidja, outros três funcionários são envolvidos. Os cinco estão presos. 

Prisão dos acusados de matar Djidja, em Manaus | FOTO: Reprodução

Os líderes

  • Ademar (irmão) era Jesus Cristo;
  • Cleudimar (mãe) era Maria;
  • Djidja seria Maria Madalena.

Eles defendiam o uso da cetamina como uma forma de alcançar a elevação espiritual.

Os recrutadores

  • Verônica, Claudiele e Marlisson, seriam os encarregados de comprar e administrar a droga para quem quisesse experimentá-la.

OUTRAS VÍTIMAS

A Polícia Cívil apurou ainda que o grupo também tentava convencer outros funcionários e pessoas próximas à família a se associarem, onde a cetamina era usada.

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso | FOTO: Redes Sociais

ONDE OCORRIAM OS RITUAIS?

As evidências da polícia apontam que os rituais eram realizados dentro dos salões de beleza e na residência da família.

Apesar da polícia afirmar sobre a seita do grupo e que isso tenha relação com a morte de Djidja, a defesa dos acusados nega. 

“Não, a defesa inclusive contesta a todas essas alegações. O que se tem conhecimento são supostos vazamentos que a defesa não pode confirmar neste presente momento, principalmente se isso existe no inquérito que está em andamento. O inquérito ainda não fechou, o que aparentemente foi demonstrado é que existem supostos indícios nesses indícios materialidade e autorias estão confirmados ainda”, disse o advogado Sam Barbosa à TV Meio.

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