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Número de mortes por metanol chega a cinco em São Paulo; 181 casos estão sob investigação

Segundo o governo de São Paulo, são três mortes de homens na cidade de São Paulo, uma mulher em São Bernardo do Campo, e um homem em Osasco

Metanol | Foto: Reprodução
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O estado de São Paulo teve a quinta morte confirmada por intoxicação por bebida alcoólica "batizada" com metanol, segundo boletim divulgado pelo governo de São Paulo nesta quarta-feira (8). Os cinco mortos são:

  • Um homem de 54 anos, morador da cidade de SP
  • Um homem de 46 anos, morador da cidade de SP
  • Um homem de 45 anos, morador da cidade de SP
  • Uma mulher de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo
  • Um homem de 23 anos, morador de Osasco

Até esta terça-feira (7), eram 3 mortes confirmadas. As duas novas confirmações são de mortes que ocorreram em 25 e 28 de setembro. O governo também confirmou 20 casos de intoxicação por metanol e descartou 111. Há ainda 181 casos em investigação.

Terceira morte

A terceira morte confirmada foi de Bruna Araújo, de 30 anos, que estava internada em estado grave após ingerir vodca com suco de pêssego, em São Bernardo do Campo, e faleceu na segunda-feira (6).

A informação foi divulgada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, no Grande ABC, e ratificada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O velório aconteceu nesta terça-feira (7).

PROTOCOLO DE MORTE CEREBRAL

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, Bruna morreu após a adoção de um protocolo de cuidados paliativos, em decisão tomada pela equipe médica em conjunto com a família.

A administração municipal afirmou, em nota, que a paciente “recebeu a melhor assistência possível” e manifestou solidariedade aos familiares e amigos. Ela foi internada no dia 29 de setembro.

SINTOMAS

Os primeiros sinais aparecem entre 12h e 24h após o consumo da bebida adulterada. Entre eles estão:

    •    Dor de cabeça;

    •    Náuseas e vômitos;

    •    Dor abdominal;

    •    Confusão mental;

    •    Visão turva repentina ou até cegueira.

Em caso de sintomas, procure atendimento médico.


A orientação dos especialistas é sempre conferir se a garrafa tem registro da Anvisa, lacre de segurança e selo fiscal para evitar o consumo de bebidas adulteradas.

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