PM acusado de ter matado o filho de Carlinhos de Jesus espanca a mulher

A esposa do policial registrou a agressão na Divisão de Homicídios (DH), no último dia 26.

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Wellington do Carmo Pereira, um dos policiais militares acusados da morte do músico Carlos Eduardo Mendes de Jesus, filho do coreógrafo Carlinhos de Jesus, deve ser transferido nesta terça-feira do Batalhão Especial Prisional (BEP) para o Complexo de Gericinó. A mudança foi determinada, na última sexta-feira, pelo juiz Fabio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da Capital, após receber informação de que o cabo da PM agrediu a esposa dentro do BEP, no último dia 21 de agosto, durante visita. A PM informou que recebeu o ofício da Justiça no final da tarde de ontem.

Em sua decisão, Uchôa afirma que a unidade não apresenta as condições de segurança necessárias, já que ?não resguardou se quer as visitas dos presos e, por via de consequências, não fez adequadamente a segurança do preso, deixando-o agir ao seu bel prazer?.

A esposa do policial registrou a agressão na Divisão de Homicídios (DH), no último dia 26. Ela conta que conversava com o marido sobre a morte de Dudu, quando ele começou a agredi-la com socos e tapas no rosto e braço.

Em depoimento, a companheira de Wellington contou ainda que no mesmo dia das agressões recebeu mensagens de texto do marido, enviadas do celular que ele usa dentro do BEP. ?Estou muito triste com tudo isso. Não paro de chorar, mas eu te perdoo e peço perdão por não te fazer feliz?, teria dito o policial militar em mensagem.

Em seu relato na Divisão de Homicídios, a esposa de Wellington disse que no dia das supostas agressões também foi abordada no BEP por André Pedrosa dos Santos, outro PM acusado da morte de Dudu. Ele teria pedido para que ela não denunciasse à polícia o que havia acontecido, pois ?iria piorar a situação deles?. Além de Wellington e Pedrosa, são acusados pelo crime Magno Pereira, o Maguinho, Evandro Silva de Souza, o Tatu, o também policial militar Miguel Ângelo da Silva Medeiros e o ex-PM Marlon Soares Pinheiro, acusado de ser miliciano.

A corregedoria da PM abriu um a sindicância para apurar o uso de telefone celular em sua unidade prisional. Wellington Bicego, advogado do cabo da PM acusado de agressão, afirmou que ainda não tomou conhecimento da decisão judicial, mas deve recorrer.

Dudu D?Jesus foi morto na madrugada do dia 19 de novembro de 2011, ao sair de um bar em Realengo, Zona Norte do Rio. A morte, segundo o Ministério Público, foi causada por uma disputa amorosa entre Dudu e Marlon, e também por uma briga entre a vítima e Miguel.



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