Quem era Maria Katiane: jovem morta após ser agredida e jogada do 10º andar pelo marido
- Imagens que mudaram a investigação
Maria Katiane Gomes da Silva tinha 25 anos e havia deixado Crateús, no interior do Ceará, para tentar uma vida melhor em São Paulo.
- Imagens que mudaram a investigação
A violência registrada ocorreu minutos antes de ambos subirem para o apartamento. A partir disso, a tese de suicídio perdeu força e abriu espaço para a suspeita de feminicídio. A polícia analisou também os sinais de inconsistência no depoimento do marido e as contradições sobre a dinâmica do ocorrido.
Além do estacionamento, câmeras de outros pontos do prédio reforçaram a sequência de agressões. Os registros mostraram o casal discutindo de forma acalorada, o que expandiu o contexto da violência relatada. Esse material passou a ser a peça central da investigação conduzida pelo DHPP.
Com as evidências reunidas, a Polícia Civil concluiu que havia elementos suficientes para solicitar a prisão preventiva de Alex. A Justiça autorizou a detenção, e o caso deixou de ser tratado como morte suspeita para ser investigado como feminicídio. As imagens passaram a integrar os laudos periciais que serão anexados ao inquérito para definir a dinâmica exata da morte da jovem.