Primeira Mão
Tudo sobre os bastidores da política, em Primeira Mão. Assinada pelos jornalistas Ari Carvalho e Apoliana Oliveira
Lista de Colunasúltimas notícias
página 510 de 665Luciano Nunes critica oposição: “Se precipitaram um pouco”
Por Sávia Barreto
O ex-deputado estadual Luciano Nunes lembra que continua pré-candidato a prefeito de Teresina pelo PSDB e alfineta a oposição: “Oposição precipitou um pouco o debate, já apontando seus candidatos. Mas o prefeito Firmino Filho vai deixar para afunilar essa decisão em 2020, o que é bastante natural e razoável. Meu nome continua à disposição do partido”, argumentou o tucano, que não está na lista dos favoritos para ser apoiado por Firmino, mas não deixa de ser uma opção viável entre os tucanos, especialmente por unir o partido internamente.
Dudu e Magalhães conseguem que 2,5 mil filiados votem na eleição do PT
Por Sávia Barreto
Fim da novela. Ou início de um novo capítulo. O fato é que a direção nacional do PT decidiu nesta terça-feira, 03, que os filiados pelo grupo do vereador Dudu e do suplente de deputado Cícero Magalhães vão sim poder votar na eleição interna do PT marcada para setembro. São 2,5 mil filiados que devem cravar a preferência pela chapa de Dudu e Magalhães contra o deputado federal Assis Carvalho e o ex-vereador Gilberto Paixão, que presidem atualmente os diretórios estadual e municipal da sigla.
Além disso, a coluna Primeira Mão apurou nos bastidores que o governador Wellington Dias pode atuar de modo mais incisivo nessa reta final da eleição do PT para costurar um acordo entre as chapas. Há expectativa de que alguma novidade sobre apoio ou consenso surja até o final da semana.
Em conversa com a coluna o vereador Dudu também sinalizou para a candidatura própria do PT em Teresina e deu recado aos opositores. “Se tem algum que é contra a candidatura própria ou quer esperar para fazer algum tipo de aliança que não seja de fortalecimento do partido, é bom tirar o cavalo da chuva”, indicou Dudu. O PT segue rachado nesse ponto. Há os que querem lançar um nome para fortalecer a chapa proporcional, mas tem também quem almeje a composição com uma chapa mais viável eleitoralmente.
Marden quer abertura de comportas de barragem
Por Arimatéa Carvalho
O deputado estadual Marden Menezes - PSDB fez um apelo ao Idepi, em nome da população ribeirinha da região do Vale do Rio Sambito, para que abra imediatamente as comportas da Barragem Mesa de Pedra. De acordo com o deputado, os moradores estão sem abastecimento de água.
"O vereador Edi Rufino, de Elesbão Veloso, entrou em contato comigo, me contando a situação dessa famílias, então, estou fazendo esse apelo ao Idepi para a abertura das comportas da barragem e para que também seja feito um cronograma desta abertura. Dessa forma, a população pode se organizar e não ficar sem água no período de estiagem", contou Marden.
Ciro e Júlio se reúnem com Zé Hamilton para articular oposição em PHB
Por Sávia Barreto
Se depender do apoio do senador Ciro Nogueira, o ex-prefeito Zé Hamilton (PTB), será o candidato principal das oposições em Parnaíba. Ele e o deputado estadual Júlio Arcoverde reuniram-se ontem com Hamilton. Em Parnaíba, a oposição tem ainda a possibilidade de candidatura do deputado estadual Dr. Hélio, no grupo com o ex-deputado Tererê e o vice-prefeito Samarone. De lá, partiram para Ilha Grande, onde filiaram Marina Britto, pré-candidata a prefeita pelo Progressistas no município.
Pedido para audiência que discutirá reajuste de PM gera polêmica
Por Sávia Barreto
Além da tensão com os suplentes, está previsto para terça-feira outro tema polêmico em pauta na Assembleia Legislativa do Piauí. A líder da minoria, deputada Teresa Britto (PV), deve colocar em votação mais um pedido de audiência pública para discutir possibilidade de reajuste salarial para os policiais militares.
A questão é que na semana passada o pedido só não foi aprovado porque o Governo retirou os deputados do PT do plenário para não dar quórum suficiente. A situação acendeu o alerta amarelo no Governo, especialmente a respeito da posição do Progressistas no caso.
Júlio e Georgiano filiam prefeita e pré-candidato Fanuel se fortalece
Por Arimatéa Carvalho
A prefeita de Pio IX, Regina Coeli, se reuniu com o deputado federal Júlio César e o deputado estadual Georgiano Neto para assinar sua ficha de filiação ao PSD, junto com o vice-prefeito Edimar Bezerra e vereadores de Pio IX. A assinatura aconteceu no Diretório Regional do partido, em Teresina.
A prefeita Regina Coeli assumirá a presidência do PSD no Diretório Municipal de Pio IX. Também se filiaram o vice-prefeito, Edimar Bezerra, e o secretário municipal da Saúde, Luís Pereira. “Os vereadores devem aguardar o tempo que a lei determina para formalizarem a filiação”, explica a prefeita Regina Coeli.
Quem comemorou o ato foi o vereador Fanuel Adauto, pré-candidato do grupo político da prefeita. Isso porque o partido pertencia ao rival político Geraldinho. Como se não bastasse, o ex-vereador Carivaldo Antão e seu filho, Hiperides, lideranças na cidade, declararam apoio à pré-candidatura de Fanuel.
"O apoio do ex-vereador Carivaldo e de Hiperides reflete um novo momento na nossa política: sem radicalismos e voltada para a população", avaliou Fanuel.
Verba indenizatória estaria por trás de volta de titulares para Alepi
Por Sávia Barreto
A segunda-feira, 02, foi de tensão na Assembleia Legislativa do Piauí. Oficialmente, o discurso é de que os seis deputados titulares que deixaram os cargos no secretariado para retornar a Assembleia Legislativa do Piauí, o fizeram para poder participar da votação do projeto de empréstimo do Governo do Estado e garantir o empenho de recursos para suas bases. Extraoficialmente, a coluna Primeira Mão apurou que há outras versões motivando o retorno dos parlamentares, entre elas a verba indenizatória, que é usada para ressarcir despesas com locação de imóveis e de veículos, material de expediente, combustível e contratação de consultoria, entre outros gastos do exercício do mandato.
R$ 30 mil de verba
Dois suplentes e uma fonte de primeiro escalão do Palácio de Karnak informaram à coluna que alguns deputados que deixaram o exercício do mandato temporariamente para serem secretários, queriam ter acesso às verbas indenizatórias, que somam cerca de R$ 30 mil. Os suplentes se negaram. Há também a insatisfação de alguns deputados com as pastas em que estão, especialmente quando se trata de disponibilidade de recursos.
Líderes tentam resolver
Quem está agora tentando resolver a questão são os líderes dos grandes partidos, como o Progressistas e o MDB, através dos deputados Júlio Arcoverde e João Mádison, respectivamente, o secretário de Governo, Osmar Júnior, os petistas Francisco Limma e Franzé Silva, junto com o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Sampaio (MDB).
Revolta dos suplentes
“Tirando o Georgiano Neto, nenhum deputado titular foi eleito com os próprios votos. Se tirassem os votos dos suplentes da coligação alguns deputados perderiam as suas cadeiras”, disse um suplente que se manifestou preservando a divulgação da identidade. Segundo ele, se tiver que devolver a verba indenizatória, prefere deixar a política e voltar à profissão que exercia anteriormente. “Os titulares já ficam com a verba de gabinete e todos os seus servidores e ainda querem a verba indenizatória, de caráter pessoal?”, questionou.
Decisão não foi do Governo
“A priore, essa não é uma decisão do Governo. Houve um desentendimento entre os deputados titulares e os suplentes. Sempre que um deputado se licencia, fica acordado ele ainda comandar a distribuição de verbas, emendas e algumas questões de gabinete. Houve um estranhamento porque alguns suplentes não estavam cumprindo acordos entre eles. Decidiram voltar para comandar os gabinetes novamente até por em controle algumas situações deles. Mas não é decisão de governo”, informou fonte com acesso ao Karnak, acrescentando que o governador entende que os suplentes são “parceiros” e a situação deve ser equacionada antes que o imbróglio se estenda por mais tempo.
Mulheres do PT dizem que Regina Sousa foi “silenciada” na Alepi
Por Sávia Barreto
A secretaria estadual de Mulheres do PT no Piauí divulgou uma nota em que aponta suposta discriminação sofrida pela vice-governadora Regina Sousa em solenidade que homenageou com título de cidadania piauiense a ativista contra a violência de gênero, Maria da Penha, na Assembleia Legislativa do Piauí na semana passada. Na hora do evento, poucos parlamentares ficaram no plenário para acompanhar a homenagem, o que foi considerado um ato de machismo.
“A conquista das mulheres nos espaços de poder, não necessariamente acaba com a ordem patriarcal, a exemplo do que aconteceu na Alepi, em 29 de agosto, onde a vice-governadora Regina Sousa, no ato representando o governador do estado do Piauí, foi silenciada, sofreu violência institucional, onde o machismo enraizado no imaginário social foi reproduzido de forma gritante na solenidade”, disse a nota assinada pelas mulheres do PT.
O destino de Átila Lira após ser expulso do PSB
Por Sávia Barreto
Expulso do PSB, o deputado federal piauiense Átila Lira, disse que sua expulsão da sigla foi “absurda”. Ele ressaltou que a decisão da direção nacional do PSB foi de “clara e evidente intolerância, o desrespeito à liberdade de expressão, ao direito da livre votação assegurada a todo parlamentar”. Ele ainda destacou que foi usado de bode expiatório: “Minha exclusão foi utilizada pelo partido como exemplo para ameaçar os demais parlamentares que tiveram suas atividades temporariamente suspensas”.
Se não fosse expulso do partido agora, Átila Lira poderia ter que enfrentar no futuro sucessivas punições no PSB, já que se alinha muito mais com a política econômica defendida pelo governo Bolsonaro do que com a ideologia de centro-esquerda do PSB. Nas próximas votações no Congresso, seria dor de cabeça e embate na certa. Expulso, o parlamentar se vê livre para buscar uma nova legenda sem sofrer punição. O caminho natural para Lira agora é o Democratas.
Suplentes prometem reagir caso W.Dias convoque deputados em massa
Por Sávia Barreto
Os suplentes que ocupam cargos na Assembleia Legislativa do Piauí receberam com surpresa a informação de que os seis titulares que hoje estão no comando de seis secretarias estaduais, voltarão para a Alepi por uma questão financeira e estratégica. Deputado na suplência ouvido pela coluna Primeira Mão, e que preferiu não se identificar, já adianta que os suplentes vão reagir. A articulação foi discreta e os suplentes foram pegos de surpresa. A mudança na composição da Assembleia Legislativa altera o campo de forças das siglas e surpreende os próprios aliados.
“Se existe alguma articulação nesse sentido, não sei... não fui informado. Mas tenho certeza que o governador não vai permitir. Vão criar um problema pra ele”, afirmou. Esse parlamentar apontou ainda que uma alternativa é de que os suplentes ocupassem as pastas deixadas vagas pelos titulares no secretariado de Wellington Dias. O imbróglio é que os titulares vão querer, eles próprios, fazer as indicações nas secretarias que vão se ausentar.