Primeira Mão

Por Sávia Barreto

Para quem não sabe, o ex-vereador Antônio José Lira é adepto dos estudos de física. Ele citou a Terceira Lei de Newton (que trata da ação e reação), para destacar a situação da vereadora Cida Santiago, que tem encontrado resistência de pré-candidatos da sigla para continuar no PSD. “O presidente municipal do psd em Teresina, Tiago Vasconcelos, irá conduzir, lembrando a física, baseado na terceira lei de Newton”, afirmou Antônio José. Para bom entendedor, meia lei de Newton basta.

Antônio José Lira se reuniu no final de semana com o deputado estadual e candidato a prefeito de Teresina Georgiano Neto. Questionado pela coluna sobre como foi o encontro, ele cravou: “Nota 55. Quase 6 vezes 10. PSD com candidatura própria certa, prego batido, ponta virada”, disse ao blog Primeira Mão.

 Nos bastidores, aumenta a especulação de que o PSD lance o vice de um candidato da oposição, que pode ser até mesmo do PT, caso a sigla tenha candidatura própria à Prefeitura de Teresina. Mas o cenário é incerto. O partido pode optar pela candidatura própria para marcar território eleitoral e ajudar a fortalecer a chapa proporcional.

Por Sávia Barreto

Mostrando um clima de união, o deputado estadual e presidente do Solidariedade no Piauí, Evaldo Gomes, recebeu para almoço a deputada federal Marina Santos e o ex-candidato a senador Marco Vinícius. “Estamos super afinados”, respondeu Evaldo, quando questionado pela coluna Primeira Mão sobre o saldo do encontro. 

O registro não deixa de ser uma resposta às especulações de um afastamento entre Marina e Evaldo. Como se tem observado pelos últimos passos do trio – aproximação com o Governo do Estado e tentativa de fazer a indicação do vice do candidato a prefeito de Firmino Filho – o Solidariedade tem atuado em consonância.

Por Sávia Barreto

O vereador Jeová Alencar, presidente da Câmara Municipal de Teresina, respondeu ao prefeito Firmino Filho, que citou o escritor Franz Kafka para se referir às discussões sobre as eleições 2020. Na visão de Firmino, elas estariam se dando de modo muito antecipado e surreal: “Eu até gosto do Kafka, mas quero indicar um autor a ele que se parece muito com a realidade hoje de Teresina e do Brasil, é o Gregório de Matos e o seu poema sobre a cidade da Bahia”, afirmou Jeová ao blog Primeira Mão.

No poema citado por Jeová Alencar há a seguinte frase: “A cada canto um grande conselheiro, que nos quer governar a cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro”. Em tempo: Gregório de Matos era conhecido como Boca do Inferno”, foi advogado e poeta na época do Brasil colônia. Quando o vereador Dudu (PT) falou para Firmino cuidar da “própria cozinha” houve reação imediata do grupo político do prefeito em resposta à fala que soou machista. Agora, Jeová traz um elemento a mais no caldo, referenciando a crítica.

Por Sávia Barreto

O PL está dividido no município de Ilha Grande. É que o deputado estadual da sigla, Dr.Hélio, estaria apoiando a secretária municipal de Saúde, Bernadete, mas o partido já tem um possível pré-candidato, o vice-prefeito Edmar, filiado ao PL e candidato natural à sucessão do prefeito Hebert Silva, do MDB. Nos bastidores, a crítica é de que Dr.Hélio estaria trazendo “uma pessoa de Parnaíba” para ser candidata a prefeita, já que o domicílio eleitoral de Bernadete é Parnaíba. A coluna Primeira Mão apurou que o grupo político da região ficou incomodado, pois sentiu que os “filhos da terra” estariam sendo atropelados.

Por Sávia Barreto

Nos bastidores da política já se observa uma reação ao nome do prefeito Firmino Filho cada vez mais consolidado na disputa para o comando do Palácio de Karnak pelo Progressistas em 2022. Alguns aliados de Firmino começaram a tecer críticas veladas a Ciro. Isso porque o senador tem demonstrado interesse crescente em ser, ele próprio, o nome do Progressistas para uma disputa pelo Governo do Estado.

Segundo o vereador de Teresina Joaquim do Arroz, “Ciro não gostou da deputada estadual Lucy Silveira lançar Firmino Filho”. De acordo com Joaquim, que foi convidado por Ciro Nogueira para se filiar ao Progressistas, mas ainda não se decidiu, o senador “terminou tendo que colocar o nome dele como candidato também”, informou ao blog Primeira Mão. Ou seja, há uma disputa silenciosa entre Nogueira e Firmino, mesmo que publicamente ambos neguem qualquer atrito.

Por Sávia Barreto

O ex-deputado e candidato a prefeitura de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), disse à coluna que foi “perseguido” pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), Luciano Nunes, durante a eleição de 2018. Isso porque o conselheiro é pai do ex-deputado Luciano Nunes Filho (PSDB), e tanto Luciano Filho como Dr. Pessoa disputaram o Governo do Estado no último pleito.

O vencedor da última eleição, como é de conhecimento geral, foi o governador Wellington Dias. Só tem um detalhe, Dias entrou com o pedido de suspeição no TCE contra justamente o conselheiro Luciano Nunes e mais quatro técnicos na análise de contas referentes ao estado. Ele questiona a avaliação técnica dos servidores, alegando ter questão política motivada pela relação familiar de Luciano pai com Luciano filho.

Por Sávia Barreto

O deputado Evaldo Gomes, presidente estadual do Solidariedade, reuniu enfim o senador Ciro Nogueira, líder do Progressistas, e o ex-candidato a senador pelo SDD, Marcos Vinícius. A pauta do encontro foi a bandeira branca entre as duas siglas, que disputam o comando de cidades importantes no interior do estado. “Selamos a paz, acho que foi uma conversa muito madura. Os fatos que ocorreram na eleição passada ficaram para trás. Agora é olhar para frente. Não tratamos sobre Valença nem Novo Oriente, até porque temos a compreensão de que o PP tem direito de lançar candidaturas de prefeito em qualquer município, da mesma forma o Solidariedade”, destacou ao blog Primeira Mão.

O acordo entre as legendas foi de “respeito mútuo”, segundo Evaldo Gomes. “O senador Ciro Nogueira pensa grande, assim como nós pensamos. Onde for possível estarmos juntos, nós vamos estar”, sintetizou o deputado, acrescentando que é desejo do Solidariedade indicar a vaga de vice da chapa a ser encabeçada por um nome indicado pelo prefeito Firmino Filho. “A gente mostrou para o senador que o Solidariedade está preparado e temos condição de indicar um vice, que será uma mulher”, pontuou Evaldo, que não quis adiantar o nome da indicada. “É prematuro apresentar um nome nesse momento. É hora de trabalhar pela cidade e inaugurar obras”.

Por Sávia Barreto

O vereador Dr. Lázaro, apesar das sucessivas declarações do presidente estadual do partido, Celso Henrique, de que não o quer na sigla, tem uma visão otimista sobre sua permanência no Solidariedade. “Temos até março para tomar uma decisão e tem que ser uma decisão bem pensada. Meu desejo é que até março eu possa dirimir essas querelas dentro do partido para que todo mundo possa marchar juntos e temos tempo para isso”, disse Lázaro à coluna Primeira Mão. Ele acredita que as regras eleitorais ainda podem ser modificadas e isso diluiria a preocupação o “teto” que alguns partidos estão estabelecendo como estratégia para atrair candidatos que temem não ter chances iguais ao dividir espaço político com vereadores na mesma chapa.

Dr.Lázaro admite que foi convidado por várias legendas, mas que quer mesmo é ficar no Cidadania. “Isso tudo, de dizer que eu não participava do partido, é uma inverdade. O que existe é tão somente o desejo que tem subido à cabeça de alguns integrantes do partido de ascender ao cargo de vereador”, pontuou. Ele relata ter recebido apoio popular após a polêmica com Celso Henrique. “A população não concorda com a postura do presidente do Cidadania e tem se colocado ao nosso lado”, completou.

Por Arimatéa Carvalho

O senador Ciro Nogueira finalmente se encontrou com o ex-candidato ao Senado Marcus Vinicius (SD) e acertaram os ponteiros. O presidente do Solidariedade, Evaldo Gomes, que costurou a conversa, diz que mágoas e rancores não existem mais. 

“Onde for possível ficar junto, na eleição do próximo ano, ficaremos. Onde não for possível, como em Valença (onde a mãe de Marcus, Ceiça Dias, é candidata à reeleição), cada um terá seu candidato, mas sem brigas”, resume. 

Marcus Vinicius foi uma espécie de candidato anti-Ciro em 2018, às vezes batendo pesado no senador. Por isso, o clima entre os dois ficou comprometido. O município de Valença poderia se transformar num foco de revanche do senador. Mas depois da conversa isso foi descartado.

Por Arimatéa Carvalho

Os seis suplentes convocados para a Assembleia Legislativa terão de deixar os cargos, pois a partir da próxima semana os seis deputados voltam em bloco para seus gabinetes e lá permanecerão até pelo menos janeiro de 2020. Os dois motivos da volta são bastante práticos: eles irão votar o pedido de empréstimo de R$ 1,7 bilhão enviado pelo governador Wellington Dias (PT) e querem indicar obras a serem concluídas ou feitas em seus municípios de influência e também vão indicar emendas no Orçamento de 2020 para seus colégios eleitorais. Como ambas as votações vão consumir os próximos meses, eles decidiram ficar até o final do ano legislativo.

Mas o governo pode ter problemas em janeiro de 2020: alguns dos seis deputados ouvidos pelo blog afirmam que não têm a intenção de voltar às pastas, pois estão insatisfeitos. 

Os seis deputados que retornam são: Zé Santana (MDB), Pablo Santos (MDB), Fábio Novo (PT), Wilson Brandão (Progressistas), Flávio Nogueira Júnior (PDT) e Jannaína Marques (PTB). Os que saem: Bessah Filho (Progressistas), Ziza Carvalho (Pros), Warton Lacerda (PT), Cícero Magalhães (PT), Belê Medeiros (Progressistas) e Elisângela Moura (PCdoB).

A mudança é substancial. O MDB, por exemplo, volta a ter uma bancada de 6  parlamentares, enquanto o PT perde Warton e Cícero e retorna aos 5 originais.