Primeira Mão

Por Sávia Barreto

O senador Ciro Nogueira (Progressistas) respondeu ao blog Primeira Mão qual é o perfil do seu candidato dos sonhos para a Prefeitura de Teresina em 2020: “Um perfil muito parecido com o de Washington Bonfim”, disse, em referência ex-secretário de Planejamento da Prefeitura de Teresina, hoje filiado ao Progressistas. Washington reside em São Paulo, onde dirige o Programa de Apoio à Melhoria da Gestão Pública de sete estados e 12 municípios, incluindo Teresina.

“Meu candidato é o do prefeito Firmino Filho, nós sonhamos que seja um progressista, mas se não for, nós iremos apoiar totalmente esse candidato que defende esse projeto que vem dando certo. O prefeito fez o melhor mandato de sua história, graças ao trabalho do Progressistas, que trouxe muitos investimentos”, explicou Nogueira, que não faz questão de indicar o vice.

“O que importa é ganhar a eleição, ter um candidato competitivo, que represente os anseios da sociedade. O Progressistas não exige nem o candidato a prefeito, nem a vice e o prefeito Firmino vai ter a sabedoria de indicar esse nome”.

Por Sávia Barreto

Esta terça-feira (11) é um dia decisivo para as finanças dos estados. A articulação entre governadores durante o V Fórum de Governadores e a interlocução junto ao Governo Federal vai  pavimentar o caminho para que estados e municípios brasileiros consigam ou não entrar nas mesmas diretrizes do regime geral da Previdência através da reforma que tramita atualmente na Câmara Federal. O governador do Piauí, Wellington Dias, estará presente no encontro que acontece na sede do Banco do Brasil.

Os gestores estão divididos sobre a questão da Previdência e, além dela, vão colocar em pauta discussões sobre o Fundeb, Plano Mansueto, securitização, Lei Kandir, cessão onerosa/bônus de assinatura, PEC nº 51/2019 (Fundo de Participação dos Estados (FPE)) e MP nº 868/2018 (Saneamento Básico).

A expectativa é de que os governadores possam superar as divergências, especialmente entre os gestores do Nordeste, que atuam como bloco de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Na última semana, uma carta assinada pelos governadores passou por três versões diferentes e explicitou conflitos de prioridades. O documento ressalta a importância de os estados serem garantidos no texto por causa do déficit nos regimes de aposentadoria e pensão de seus servidores.

REFORMA SAIRÁ: GOVERNADORES PODEM OU NÃO INFLUENCIAR

Para os gestores do Nordeste, particularmente, é ponto crucial que a reforma mantenha a partilha e não o sistema de capitalização, além de não dificultar a aposentadoria de trabalhadores rurais nem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Não está mais em questão que não seja aprovada alguma reforma na Previdência, tendo em vista o estado das contas públicas no país. Alguma reforma sairá, resta agora que os governadores do Nordeste consigam, direta ou indiretamente, influência sobre o texto final.

SÓ EXISTE POLÍTICA LOCAL

A máxima na política de que “só existe política local, não existe política nacional”, se confirma com a relutância da Câmara em incluir estados e municípios para evitar desgaste eleitoral nos municípios onde os parlamentares são votados, tendo em vista que a reforma é uma pauta impopular por diminuir benefícios. 

O problema é que se ninguém quer pagar o preço da reforma da Previdência, todo mundo vai pagar o preço no final. A partir do momento em que as despesas continuaram crescendo e as despesas não, os governadores deixaram de ter condições de gerir investimentos e prioridades em políticas públicas, e passaram a ser gestores de folha de pagamento. A reforma não é uma panaceia, um remédio para todos os males, mas certamente vai contribuir para estancar um problema crescente de sufocamento das contas públicas com um cenário de aposentadorias cada vez mais cedo e expectativa de vida cada vez maior.

Por Sávia Barreto

Em conversa exclusiva com o blog Primeira Mão, o senador Ciro Nogueira (Progressistas), avaliou nesta segunda-feira, 10, o impacto na operação Lava Jato depois que o site “The Intercept” publicou uma série de reportagens neste domingo que mostram que o ex-juiz federal e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, trocou mensagens com o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, dando orientações sobre as investigações da força-tarefa em Curitiba.

O ex-presidente Lula, avalia o senador e presidente nacional do Progressistas, é o mais prejudicado. “Alguns diálogos são bastante comprometedores, principalmente para um juiz que vai julgar uma causa. Pelo menos o processo do presidente Lula fica frontalmente comprometido e tem que ser reavaliado o mais rapidamente possível”, acredita Ciro.

“Acho que a Lava Jato tem que ser preservada acima de tudo, o que ela denunciou, o que ela descobriu. Agora o que não pode é alguns membros demonstrarem preferências politico-eleitorais. Aí perde totalmente o sentido”, frisou Ciro.

Por Sávia Barreto

Essa semana é decisiva para o futuro político do ex-deputado estadual Dr.Pessoa (sem partido). O médico tem encontro marcado com o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themistocles Sampaio (MDB), e a provável presença do senador Marcelo Castro (MDB). “Vou bater o martelo (sobre se filiar ao MDB) ou tirar o martelo do meio”, resumiu Pessoa ao blog Primeira Mão nesta segunda-feira, 10. Ele pretende se filiar a uma sigla até setembro. 

Segundo Pessoa, houve “querela e calundu” na relação dele com Themistocles após o ex-candidato a governador declinar de se filiar ao partido no ano passado durante evento em que sua presença seria oficializada. “Ficou do Jeová Alencar (vereador e presente da Câmara Municipal, interlocutor de Themistocles) agendar o mais rápido possível esse encontro com Themístocles e devo ter um resultado essa semana”.

Pré-candidato a prefeito de Teresina, Pessoa diz que segue dialogando com outras siglas além do MDB: “Não ficarei num caminho só porque pode ter cobra”, comparou. Entre os partido que ele conversa estão o PSC, presidido pelo jurista Valter Alencar - cuja legenda Dr.Pessoa pensa em dirigir a nível local, além do Patriota e o PMN. A novidade fica por conta do Progressistas. 

“O Progressistas quer conversar comigo. Eu já disse que recebo todo mundo na minha casa, até o Barack Obama (ex-presidente dos Estados Unidos). O deputado Júlio Arcoverde perguntou se poderia levar o senador Ciro Nogueira mas eu disse que agora não. Vai só o Júlio e o vereador Aluísio Sampaio. O senador disse para mim que fizeram muito fuxico com nosso nome”, explicou Pessoa.

Por Sávia Barreto

O vice-presidente do Podemos no Piauí, Sérgio Bandeira, aproveitou a vinda do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a Teresina na última sexta-feira (07) e colou no senador Elmano Férrer (Podemos) e no prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). Ele sugeriu obras demandadas pela população do Grande Dirceu. “Precisamos construir a galeria do loteamento Manoel Evangelista, que vai melhorar muito a vida da população”, defendeu Bandeira.

Por Sávia Barreto

Enquanto não houver nome oficial ou um indício mais claro de preferência por parte do prefeito Firmino Filho (PSDB), os bastidores da política não deixam de apresentar nomes para a disputa eleitoral de 2020. A última novidade especulada para ser candidato a prefeito da capital com o apoio de Firmino seria o do secretário municipal de Comunicação, Fernando Said. O blog Primeira Mão o questionou sobre a possibilidade, que foi negada por ele.

“No tempo certo, Firmino saberá escolher o candidato para continuar administrando bem a nossa cidade e levar Teresina ao futuro que ela e nós teresinenses queremos e merecemos. Por enquanto, Só tenho uma certeza: não serei eu esse candidato”, informou Said. “Esta é uma decisão pessoal que já está tomada”, completou.

Com a negativa do secretário, a roda de possibilidades segue girando entre os favoritos: o vereador Evandro Hidd (PDT), o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira e o ex-prefeito Sílvio Mendes (sem partido).

Por Sávia Barreto

As eleições 2018 e a composição do secretariado do governador Wellington Dias (PT) deixaram claro que o Partido Liberal (antigo PR) foi uma das siglas que mais apontou crescimento, seja em termos de participação administrativa ou ainda no Legislativo. O partido passou de um deputado para três, elegendo o segundo deputado federal mais votado do estado (Fábio Abreu). A meta para 2020 é apostar em nomes novos que já atuam na juventude da legenda. Em Teresina, a direção da sigla garante que terá candidatura própria. O nome mais cotado é o de Abreu. Mas o partido já se articula no interior do estado e promete "protagonismo".

“Seremos protagonistas, teremos candidatura própria em Teresina, um nome representante do partido e em especial a nossa juventude. Esse nome já está sendo construído, e sem dúvidas, teremos candidatura em todos os municípios onde a Juventude do PL atua, e não só pleiteando a Câmara Municipal, brigaremos também para ocupar espaços majoritários nas chapas, esse é o nosso pensamento, de total renovação”, explicou ao blog Primeira Mão o presidente da Juventude do PL, Moises Moraes.

“Represento um município do Médio Parnaíba, que é o município de Jardim do Mulato, e na hora certa dialogaremos com as lideranças locais que compartilham com o mesmo pensamento nosso de renovação. Estamos dialogando com o nosso presidente estadual, deputado Fábio Xavier e recebendo total apoio de estruturação dessas pré-candidaturas. Ele costuma sempre dizer que a juventude não é futuro, a juventude é o presente”, completa Moisés.

Por Sávia Barreto

Os senadores piauienses Ciro Nogueira (Progressistas) e Marcelo Castro (MDB) estão entre os “cabeças” do Congresso, de acordo com levantamento elaborado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). O levantamento aponta os 100 deputados e senadores mais influentes no Congresso.

É fácil compreender por que os dois parlamentares do Piauí são os únicos que figuram na lista – não há nenhum deputado do estado no levantamento: Ciro é presidente nacional do Progressistas, partido do chamado “Centrão”, que tem sido o fiel da balança na aprovação ou rejeição de pautas do Governo Federal no Congresso Nacional. Já Castro, foi ministro da Saúde do Governo de Dilma Rousseff e eleito presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) este ano. Sua principal missão é a elaboração do Orçamento.

Para fazer a classificação, o Diap adota critérios qualitativos e quantitativos, que incluem aspectos institucionais, de reputação e de decisão, a partir de postos ocupados, capacidade de negociação e liderança.

Com base nesses critérios, a equipe do departamento faz entrevistas com parlamentares, assessores legislativos, cientistas e analistas políticos e jornalistas, além de levantamentos relacionados a projetos apresentados e a discursos proferidos. São considerados também resultados de votações, relatorias, intervenções nos debates, frequência de citações na imprensa, análise dos perfis e grupos de atuação.

Por Arimatéa Carvalho 

O deputado estadual Evaldo Gomes, presidente estadual do Solidariedade, e Celso Herinque, presidente estadual do Cidadania, alinharam as estratégias para as eleições municipais do próximo ano, tanto na capital quanto no interior.

Eles reuniram-se e almoçaram juntos no Mercado da Piçarra, no famoso restaurante da Paixão, na Zona Sul de Teresina, construindo entendimentos futuros para 2020. É bom lembrar que ambos estão presentes na gestão do prefeito Firmino Filho em Teresina e na do governador Wellington Dias, no plano estadual.

Por Arimatéa Carvalho

O ex-deputado estadual Antônio Félix vai sair candidato à Prefeitura de Campo Maior, disputando a eleição no próximo ano com o atual prefeito, Professor Ribinha (PT). Ele deve se filiar ao MDB, atendendo convite de Themístocles Sampaio. O anúncio foi feito no programa da Rádio Meio Norte apresentado em Campo Maior pelo casal Pedro Borges e Katya Rodrigues.

Ele poderia ter saído candidato em 2016, mas terminou cedendo ao irmão, ex-prefeito Joãozinho. O ex-deputado explicou: "“Naquele momento, eu não me sentia totalmente preparado. Ainda não tinha cumprido a minha missão de deputado. Agora tenho maior compreensão de gestão pública, e me sinto apto. Mas da mesmo forma que estou pronto para ser votado, não tenho problemas em votar. O povo e o grupo irão decidir”, pontuou.