Primeira Mão

Por Arimatéa Carvalho

O deputado estadual Flávio Jr (PDT) quer a instalação de dispositivos de segurança nas escolas públicas do Piauí para casos de violência. Eles funcionariam como alarmes junto às autoridades de segurança, que imediatamente enviaram equipes de socorro. A ideia é boa.

“Esses casos de insegurança nas escolas não acontecem apenas nos outros Estados. Infelizmente temos registros aqui no Piauí também. E é por isso que a gente está apresentando esse projeto”, disse. O projeto está em tramitação na CCJ da Assembleia e o relator é o deputado Francisco Limma (PT).

Por Sávia Barreto

Ainda especulada na semana passada, a candidatura do vereador de Teresina Edilberto Borges, o Dudu, ao cargo de presidente do diretório estadual do PT foi confirmada nesta segunda-feira, 27, ao blog Primeira Mão: “Se houver consenso, é melhor, mas se não tiver me sinto pronto para a disputa”, disse Dudu, que é do mesmo grupo do vereador Deolindo Moura e da deputada federal e primeira-dama Rejane Dias.

Dudu lembra que centenas de novas lideranças estão se filiando na sigla. “Posso não ter tanto alcance nos municípios, mas sou forte na capital”, argumentou. Questionado sobre o legado de Assis, evitou fazer críticas e disse que fez campanha para ele na última eleição do diretório: “Todos têm sua historia no PT e a gente respeita”.

Por Sávia Barreto

A disputa entre o vereador de Teresina Major Paulo Roberto (SDD) e o presidente estadual do Solidariedade, deputado Evaldo Gomes, segue com novo capítulo nesta segunda-feira, 27. Depois das declarações de Gomes ao blog Primeira Mão apontando que Major cometeu infidelidade partidária e sua expulsão seria avaliada pela direção nacional da sigla, foi a vez de Paulo Roberto conversar com o blog e negar o fato. 

Separamos os principais trechos da conversa com Major Paulo Roberto:

“O Evaldo Gomes tem que ter cuidado quando faz uma acusação dessas. Ele tem que ter prova. Ele quer me tirar do partido mas não está conseguindo”.

“Não sei o que ele tem contra mim, se é raiva por causa da CMEIE. Se ele tem mágoa, não estou preocupado”. 

“Sou correto, tenho quatro anos de partido e meu nome é limpo, ele está criando um fato. Não é o partido que quer me tirar, é o Evaldo Gomes”.

“O Evaldo não tem poder de dizer que eu traí. Quem tem que dar o documento é o ex-presidente na época da eleição, Dr. Pessoa, e eu acho difícil ele fazer isso. O Evaldo não tem poder de dizer que eu traí o partido. Vai ficar feio se ele for desmoralizado. O processo é muito longo”.

“Eu conheço o partido, e não o Evaldo. O correto seria ele me chamar e não ficar falando um monte de besteira. Sou o único vereador do partido e não foi pouco voto. Não vou procurar o Evaldo. Chuva é de cima para baixo. Respeito a hierarquia, enquanto eu estiver no partido terei respeito a ele. Quando eu sair, falarei a verdade”.

“Não acredito que o problema é que eu tenha muitos votos... eu já me ofereci para ser candidato a prefeito pelo partido e liberar essa vaga de vereador que ele quer”.

“O Themistocles Filho me disse que o MDB está à disposição para me receber. Mas não é hora de falar disso porque eu tenho partido”. Com a palavra, Evaldo Gomes.

Por Sávia Barreto

A líder do governo no Congresso, deputada federal Joice Hasselmann (SP), visita o Piauí neste sábado, 01. Quem confirmou a informação ao blog Primeira Mão foi o vereador de Teresina, Luís André (PSL). Joice vai se reunir com grupos de empresários locais e também terá agenda política, onde discutirá apoio para a reforma da Previdência e deve se encontrar com o prefeito Firmino Filho (PSDB). 

“Ela já tinha uma agenda com o Movimento Brasil 200. Nós adequamos a agenda para ela participar da inauguração da sede do PSL que fica ali no bairro Piçarra, isso é por volta de 11h30, 12h. Ela vai ter uma agenda com o prefeito, depois se reúne com os jovens empresários e a tarde vai para o Maranhão”, informou Luís André. 

Joice usou a sua conta no Twitter no sábado (25) para anunciar que vai processar a revista Veja por reportagem que diz que ela é a “rainha do Centrão”. Segundo a reportagem da Veja, Joice participou de um jantar com as principais lideranças do Centrão em Brasília e “distribuiu duras críticas a colegas do PSL, entre eles o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, e a deputada – e desafeto – Carla Zambelli. Após encerrar o discurso, foi ovacionada pelos colegas com os gritos: ‘ão ão ão, rainha do Centrão'”.

Por Sávia Barreto

O ex-senador e presidente estadual do PTB no Piauí, João Vicente Claudino transita bem em vários grupos políticos e é um nome cobiçado seja pelo lado do prefeito Firmino Filho (PSDB) seja pelo governador Wellington Dias (PT). 

O senador Elmano Férrer (Podemos) disse nesta segunda-feira, 27, ao blog Primeira Mão que acredita na possibilidade de JVC não entrar na disputa municipal e se resguardar para 2022 - fato já ventilado nos bastidores da política.

“Sobre a candidatura dele no próximo ano, creio que o foco do ex-senador seja 2022, candidato a governador ou pode ser senador. E sempre estivemos juntos”, frisou Elmano.

Por Arimatéa Carvalho

O presidente do Progressista, deputado estadual Júlio Arcoverde, tomou café da manhã no Mercado do Mafuá com o amigo e secretário estadual de Saúde (Sesapi), Florentino Neto, cedinho no domingo. Florentino votou em Júlio em Parnaíba no ano passado e os dois seguem amigos e parceiros. Ou seja, a permanência de Florentino na Sesapi contemplou, sim, o partido do senador Ciro Nogueira.

Não custa lembrar que a permanência de Florentino ocorreu em meio a uma aguerrida disputa entre grupos políticos: grupo do presidente do PT, Assis Carvalho (queria outro nome), grupo do senador Ciro Nogueira, grupo da deputada federal Rejane Dias (apoiou Florentino). Depois da posse dele, os ânimos se acalmaram mais.

Por Sávia Barreto

Na internet, costuma-se usar o termo "bombar" para classificar algo que deu muito certo e seu antônimo, "flopar", para dizer que algo fracassou. Dessa forma, a coluna Primeira Mão resume assim os atos pró-Bolsonaro no país e, em particular, no Piauí: não bombou nem flopou. Conseguiu atrair um número significativo de pessoas às ruas - em estados como o Rio de Janeiro, o volume foi exponencial. Já em locais onde a oposição é forte, como o Maranhão, a quantidade de manifestantes a favor das pautas em benefício de Bolsonaro foram tímidas. Em Teresina, capital piauiense com governador petista, os organizadores estimaram 3 mil participantes, a Polícia Militar cravou em mil. Independente do número final e comparada com outras manifestações da direita no Piauí, esta conseguiu atrair mais pessoas do que as anteriores, cujo público não passava da centena.

O fato é que o ato encampado - mesmo que não oficialmente - pelo Governo Federal fez um movimento menor do que as manifestações de 15 de maio contra o contigenciamento de recursos na área da Educação (que terminou virando um movimento de protesto geral contra a gestão de Bolsonaro e pautas como a reforma da Previdência). Por outro lado, mostrou que ainda tem musculatura para brigar, apesar do desgaste com o Congresso e parte da opinião pública decorrente das crises espetaculares e sucessivas envolvendo os filhos do presidente, o próprio Bolsonaro, os militares e o escritor Olavo de Carvalho. Não foram atos grandes o suficiente para intimidar o Congresso, mas mostraram que existe uma ala aguerrida e significativa da população que banca e defende os atos de Bolsonaro. 

O ponto fora da curva foram as faixas pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, algo inaceitável em uma democracia. Os Poderes existem justamente para fiscalizar uns aos outros e a negociação é intrínseca à prática política. Demonizá-la só criará um ambiente mais hostil a Bolsonaro no Legislativo. Dizer que um líder não precisa do Parlamento para governar é o mesmo que descartar a democracia, o único regime político que, dentre tantas falhas, ainda assim se mostrou melhor que todos os outros.

Tudo é uma questão de discurso, ângulo e visão ideológica: esquerdistas provam que "flopou", direitistas garantem que "bombou". A disputa é narrativa e os vencedores a escreverão nos livros de história no futuro.

Por Arimatéa Carvalho

Os vereadores ligados ao prefeito Firmino Filho (PSDB) têm procurado o gestor com um pedido: que ele barre os grupos de suplentes que estão se formando para ingressar em siglas menores, como o Partido da Mulher Brasileira (PMB), e eleger pelo menos 10 parlamentares no ano que vem.

A tática é matemática pura: suplentes bem votados e lideranças fortes se agrupam, ingressam na sigla menor e elegem 2 ou 3 vereadores. A renovação, se o prefeito nada fizer, deve ser superior a 50% no legislativo. Firmino não tem interesse em agir, pois esses grupos são aliados dele também e saem “mais barato” ao Palácio da Cidade do que os vereadores com mandatos.

Entre as lideranças existe até um chefe de gabinete de vereador. Ele diz que o chefe nem sonha que, na Hora H, ele vai sair candidato. Surpresas virão por aí.

Por Arimatéa Carvalho

A secretária de Infra-estrutura de Parnaíba, dona Gracinha Moraes Souza, travou briga com o empresário Francisco Juriti através de áudios de whatsapp e o assunto viralizou no final de semana no litoral do Estado e em Teresina. 

Filha do prefeito Mão Santa e maior influência em sua gestão, ela não gostou de Juriti ter atacado em grupo de whatsapp a gestão do pai, ao legitimar críticas feitas pelo ex-secretário de Saúde municipal, Leonardo Correia. O secretário foi demitido por Gracinha. Aliás, um dos vários que ele demitiu ao longo dos últimos dois anos. Nos áudios, ela xinga Juriti de “babaca, otário e ladrão”, entre outros nomes. 

Juriti não ofende Gracinha, e pede que o marido dela (Márcio) se manifeste por áudio. Segundo Juriti dá a entender, é o marido que insufla a filha do prefeito. Juriti é amigo de longas datas do prefeito e foi secretário dele quando Mão Santa era governador, mas terminou escanteado da gestão do amigo. Ele atua no ramo do ensino superior privado. 

Por Sávia Barreto

O blog Primeira Mão resolveu perguntar ao ex-deputado estadual Robert Rios (Democratas) sobre o anúncio de filiação do prefeito de Parnaíba, Mão Santa, ao partido. Vale lembrar que Robert está de malas prontas para deixar o Dem. “O Mão Santa é meu amigo, é maior que o Democratas”, disse Rios.

A coluna tem memória e lembra que em 2009, Rios falou o seguinte de Mão Santa: “Só fala muito é besteira hoje em dia. Só fala água”. Em 2014 Robert criticou o decreto de promoção de José Viriato Correia Lima de major para tenente-coronel assinado pelo então governador Mão Santa. A promoção aconteceu um ano antes das investigações da Polícia Federal contra Correia Lima lideradas por Robert Rios na PF. Isso é passado, já que na eleição do ano passado ambos marcharam juntos e superaram as divergências, como é natural na política.

Em tempo: Robert só deve decidir qual sigla se filiará no final do ano, afinal, quem tem prazo não precisa de pressa.