Primeira Mão

Por Sávia Barreto

O empresário Átila Filho, filho do deputado federal Átila Lira (PSB), nega a intenção de disputar as eleições para vereador em Teresina em 2020. Informou que apoiará o tio, o ex-vereador Antônio José Lira, negando os boatos de uma candidatura dissidente na família Lira. Se Lira Filho não vai, não faltarão filhos de políticos a disputar o pleito do próximo ano.

Por Sávia Barreto

Tem encorpado o ainda discreto movimento de candidatura do vereador de Teresina Edilberto Borges, o Dudu, para se contrapor ao presidente estadual do PT na eleição do diretório no Piauí marcada para o segundo semestre tem crescido na avaliação de alguns petistas ouvidos pela coluna Primeira Mão.

De acordo com um petista que atua no Governo e preferiu não ter a identidade revelada, o deputado federal Assis Carvalho “não conseguiu cumprir o que prometeu, falar firme com o governador dos interesses do partido, e sim dos interesses dele”. Dudu é do mesmo grupo do vereador Deolindo Moura e da primeira-dama e deputada federal Rejane Dias. Assis, por outro lado, ainda tem muita influência no partido e não é um adversário fácil de ser derrotado.

Por Sávia Barreto

Depois do ato em defesa do governo liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, a esquerda piauiense já prepara um manifesto a ser lançado na Universidade Federal do Piauí no próximo dia 29. “O objetivo é levantar a bandeira de defesa da universidade pública, vítima do corte de verbas que compromete a pesquisa, a extensão e o ensino”, frisou ao blog Primeira Mão, José Carvalho, presidente do PC do B no Piauí.

O ato acontecerá no coreto em frente à reitoria e se chama “Somos todos filhos e filhas da Ufpi”. Ele ressalta que o movimento não é exclusivo da esquerda: “Queremos agregar toda a sociedade piauiense em defesa da Ufpi”.

Por Arimatéa Carvalho

O presidente da Assembleia, Themístocles Filho, convidou o ex-deputado estadual Roncali Paulo e seu herdeiro, Roncali Filho, para ingressarem no MDB. O primeiro deve sair candidato a deputado estadual em 2022, enquanto o jovem já será testado nas urnas em 2020, como candidato a vereador de Teresina. 

O MDB está montando uma chapa competitiva para 2020 em Teresina, que deve ser encabeçada pelo presidente da Câmara de Vereadores da capital, Jeová Alencar, hoje no PSDB. Nomes como Zé Nito e Luiz Lobão, que já são do partido, também têm força. A ideia é eleger quatro vereadores, pelo menos.

Por Arimatéa Carvalho

O vereador e empresário Joaquim do Arroz está em Santa Catarina neste final de semana participando da 24° Bolsa de Negócios Turísticos do Mercosul. Além de apresentar as potencialidades do Piauí, o parlamentar participa também de uma rodada de reuniões com representantes das maiores cidades brasileiras. Membro do Conselho Municipal de Turismo, o vereador cumpre agenda oficial representando o órgão. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Teresina, vereador Venâncio Cardoso, representa a Prefeitura em Balneário Camboriú.

"O momento é crucial para trazer investimentos para Teresina e conhecimento para o setor econômico do Piauí", afirma o vereador Joaquim do Arroz.

Já o secretário e vereador Venâncio Cardoso disse que, além de contatos com potenciais investidores, ele está analisando experiências e projetos exitosos em outras cidades e falando daqueles desenvolvidos na capital.

Por Sávia Barreto

A queda de braços entre o vereador Major Paulo Roberto e o deputado estadual Evaldo Gomes, do Solidariedade, ganha um novo capítulo com a possibilidade de expulsão do Major por infidelidade partidária. Segundo Evaldo, que preside o partido no Piauí, Paulo Roberto é acusado de não ter votados nos candidatos a deputado do Solidariedade nas eleições de 2018, o que seria motivo para sua expulsão da legenda. Paulo Roberto já disse que não sai espontaneamente e que deve até mesmo entrar com processo judicial para permanecer no Solidariedade.

“Essa é uma decisão do partido e não é apenas no nível do Piauí, é a nível nacional. Todos aqueles parlamentares eleitos pelo Solidariedade que não votaram nos candidatos do partido, especialmente os federais, a Executiva nacional vai chamar todos eles para um diálogo. O entendimento é que os mesmos não permanecerão no partido. Segundo informações que recebemos, ele não votou em candidatos do Solidariedade”, disse Evaldo ao blog Primeira Mão.

Por Sávia Barreto

O deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade) já foi da base do governador Wellington Dias (PT) e nada impede que possa voltar a ser. O governador, inclusive, passou uma mensagem para Evaldo o convidando para conversar pessoalmente junto com a deputada federal do partido, Marina Santos. Wellington, como se sabe, tem a base recheada de legendas, mas quanto menos adversários tiver, melhor.

“Eu nunca tive dificuldades de conversar com o governador Wellington Dias. Agora, precisamos entender que não é uma conversa para chegar a um denominador comum, que é o bem da população, que a gente precise aderir ao governo e participar com cargos”, pontuou Gomes.

“Nós sinalizados para a base, o governador sinalizou de forma positiva, no sentido de conversarmos, independente de posições político-partidárias. Eu e a deputada Marina, que tem uma atuação forte na Câmara, podemos ajudar nas demandas do governador. Vamos conversar para que possamos afinar”, completou o deputado.

Ou seja, mesmo que não esteja aderindo formalmente à base, a conversa de Dias com Evaldo sinaliza para uma bandeira branca e atuação parlamentar mais no campo da independência do que da oposição propriamente dita. Como o Solidariedade é um partido que vem se fortalecendo, Wellington tem sido pragmático na busca por trazer para seu grupo político aqueles que podem agregar em força eleitoral.

Por Sávia Barreto

A filiação do ex-socialista Messias Júnior ao Solidariedade, ocorrida na manhã desta sexta-feira, 24, no gabinete do deputado estadual Evaldo Gomes, deve vir seguida de outras de peso. Um dos nomes que o partido busca filiar e cujas conversas estão adiantadas é o do vereador do PC do B em Teresina, Enzo Samuel, que tem encontrado dificuldades em permanecer na base do prefeito Firmino Filho ao mesmo tempo em que seu partido está alinhado no âmbito estadual ao governador Wellington Dias. Firmino, no PSDB, e Wellington, no PT, vão apoiar candidatos diferentes nas eleições de 2020 na capital. 

Já Messias, diz que o PSB é passado e mesmo sem querer, termina por evidenciar que sua saída da sigla deixou rusgas com o presidente estadual do partido, o ex-governador Wilson Martins. “A vida é feita de ciclos e busquei um partido com uma política que gosto de fazer, nas bases e no PSB eu não estava conseguindo fazer isso aqui no Piauí. Não queria fazer nenhuma avaliação do PSB porque leite derramado não se bebe. Nunca fiz política de ódio. Tenho respeito ao Wilson Martins mas nossos projetos são antagônicos”, frisou Messias.

Por Sávia Barreto

A história não começou com uma sala trancada, mas teve lá seu ápice. A sede estadual do PT deveria ser utilizada na última semana pelo vereador de Teresina, Deolindo Moura (PT), para realizar a filiação de mais de 100 lideranças ao Partido dos Trabalhadores. O problema é que, ao chegar no local, Deolindo diz ter sido impedido de utilizar o espaço do partido. Ele alega que a ação vem de um grupo de pessoas ligadas ao presidente estadual do PT, o deputado federal Assis Carvalho.

“Tivemos um problema com o grupo dele mas já relevei. Fizemos nossas filiações de lideranças no auditório da Câmara Municipal de Teresina”, pontuou Deolindo.  Assis, que está de repouso em casa após uma cirurgia no coração, nega qualquer conflito com Deolindo.

 “Não existe animosidade. Estou afastado e não tenho conhecimento da rotina do Partido. Ouvi a fala dele num portal e me exclui de qualquer envolvimento. E não acredito que qualquer filiado seja impedido de se reunir no partido se solicitado o auditório dentro das regras do PT. Agora se o auditório está disponibilizado para outro filiado, não podemos furar a fila. E é isso que é feito dentro do partido”, afirmou Assis ao blog.

O que poderia ser apenas uma disputa por espaço físico, na verdade é um imbróglio com fundo político. Deolindo Moura faz parte do mesmo grupo do vereador da capital Dudu e da deputada federal e primeira-dama, Rejane Dias. Esse grupo está trabalhando para filiar ao PT cerca de 700 lideranças sociais, principalmente ligadas ao movimento hip-hop, movimentos sociais e muitos evangélicos.

Depois de filiados, esses novos membros vão poder participar da eleição interna da sigla, ou seja, devem votar seguindo a direção do grupo de Rejane Dias e não de Assis Carvalho. Como um petista disse ao blog: “Liderança é gente que tem gente”, ou seja, multiplica-se o poder de influência de um grupo político em oposição a outro. Resumindo: a disputa Assis x Deolindo é, na verdade, a disputa de dois grupos políticos pelo poder de decidir os rumos do PT no Piauí. Esse é o Game of Thrones da vida real.

Por Sávia Barreto e Arimatea Carvalho

O vídeo curto divulgado nesta sexta-feira, 24, pelo deputado federal Júlio César Lima (PSD) junto ao presidente da República Jair Bolsonaro, mostra troca de sorrisos, aperto de mão no avião e o vislumbre de uma relação que pode frutificar com algum espaço efetivo do piauiense no Governo Federal.

“Estou aqui com Júlio César que foi meu companheiro de Parlamento. Um abraço especial para todo o Nordeste e em especial para o Piauí”, diz Bolsonaro no vídeo, segurando as mãos de Júlio César.

O piauiense é o líder da bancada do Nordeste no Congresso, votou contra a retirada do Coaf do Ministério da Justiça (ou seja, a favor do juiz Sérgio Moro, que defendia a demanda) e é conhecido por abraçar a causa municipalista há décadas. Tem se aproximado do Governo Federal por conta do ativismo municipalista e pode ser um nome chave na aproximação do Piauí na esfera institucional junto aos cofres da União.

E um ministério segue sendo opção viável, mesmo que não seja mais o das Cidades, como foi ventilado no início do mês – vale lembrar que o ministério do Desenvolvimento Regional, cotado para se desintegrar em dois, agora deve permanecer como está.